Recuperado após longo período de inatividade, Rodrigo Caio relatou como foram os meses de tensão após sofrer lesão grave no joelho direito. O zagueiro do Flamengo sofreu uma infecção no último dia de 2021 depois de ser submetido a uma artroscopia no início de dezembro. Em entrevista à TV Globo, ele revelou que temeu não somente por sua carreira, mas também por sua vida.

Rodri Caio durante treinamento neste sábado, ao lado dos companheiros de equipe – Marcelo Cortes / Flamengo

“Pela carreira, claro que você fica em dúvida e pensa: “Como que meu joelho vai reagir?”. Mas você fica mais tranquilo. Em relação a minha vida, eu fiquei mais preocupado. Eu não conseguia levantar de cama. Eu vinha para o CT e sentia meu corpo quente. Fazia um pouco de exercício e parecia sair fumaça, orelhas quentes. Pensava: “Caramba, será que meu corpo não vai reagir para combater essa coisa ruim por causa dos antibióticos?””, declarou Rodrigo.

“Pensava se não ia ter mais energia para focar totalmente no meu joelho, na massa muscular, em ganhar peso. Não tinha fome, não tinha nada. Era essa a preocupação, o joelho ficava em segundo plano. Primeiro é sua vida. Depois, meu corpo começou a reagir”, completou.

O defensor, que deve começar a partida diante do Fortaleza, neste domingo (5), também comentou sobre o confronto. Desde seu retorno, o Rubro-Negro obteve cinco triunfos e um empate.

“O Brasileirão, por ser tão difícil, tem uma história diferente em cada jogo. Por mais que o Fortaleza tenha dois pontos, precisamos encontrar soluções dentro da partida. Tivemos jogos difíceis contra eles. É um time muito físico. O Mister preparou bem a semana, já exigindo essa questão da intensidade como o Fortaleza joga, com linha de três atrás, dois jogadores enfiados… Temos que ter atenção para um grande jogo e seguir com a sequência de vitórias”, encerrou.

Por fim, Rodrigo Caio comentou sobre a possibilidade de disputar a a Copa do Mundo. Antes da contusão, era presença assídua na lista do técnico Tite. O zagueiro ainda lembrou da lesão sofrida em 2018, quando lutava com Pedro Geromel, do Grêmio, por uma vaga para o Mundial da Rússia.

“Na última convocação antes da Rússia, foram cinco zagueiros e fomos nós dois. Tinha muita esperança, estava em um grande momento e essa lesão afetou. Agora, infelizmente também aconteceu a lesão, mas respeitando todos os outros zagueiros acredito que tenho chances. O Tite deixou bem claro que ainda não fechou a lista, e está certo pela qualidade dos jogadores brasileiros”, encerrou.

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