Um dos nomes de destaques do futebol brasileiro na Europa, Rodrygo não consegue parar de pensar na estreia da Seleção na Copa do Mundo. Para o atacante do Real Madrid, a ansiedade vai tomar conta até a hora de entrar em campo pela primeira vez no Mundial. Mas, para lidar com esse sentimento, Rodrygo aponta a importância dos jogadores mais experientes.
“Muito difícil parar de conversar sobre isso. Quando estava no clube recebia muitas perguntas se conseguia me concentrar aqui tendo a Copa pela frente. Realmente era muito difícil. Agora está impossível, só falamos disso. Mas é bom, mostra a nossa concentração e confiança”, disse Rodrygo, em entrevista coletiva nesta quinta-feira (17), em Turim.
“O coração está muito ansioso, mas normal. Os jogadores mais velhos passam muita coisa para nós, sempre tentamos aprender com eles, mas também tentar deixar o ambiente leve o momento de pagode, e quando estamos mais nervosos eles nos passam essa confiança. Tem sido uma mescla boa entre os mais experientes e mais jovens”, completou o atacante.
Entradas duras
Nos últimos dias, vídeos com algumas entradas mais fortes durante os treinamentos da Seleção Brasileira chamou a atenção dos torcedores nas redes sociais. Questionado sobre esses lances, Rodrygo afirmou que a intensidade faz parte das atividades. No entanto, o atacante explicou que os jogadores estão cientes que não podem sofrer desfalques para a Copa.
“A gente lida da forma mais natural possível. O nosso treinador deixou isso muito claro, sempre, que nosso treinamento tem que ser competitivo e com lealdade. Claro, um lance ou outro é normal passar um pouco do ponto, mas todos estão cientes que não podemos perder jogadores, sabemos da importância de todos, então estamos lidando da forma mais tranquila esse assunto”, explicou.
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Liderança Neymar
“Primeiro, é uma honra jogar com ele, era um ídolo e ainda é. Cresci indo na Vila ver ele jogar. Sempre foi um líder, na época do Santos já era, e aqui não é diferente. Ele passa muita confiança para os mais jovens, é um cara muito bom de ter no grupo para além da qualidade.”
Brasil é favorito ao título da Copa do Mundo?
“Eu lido de forma muito tranquila também. Sabemos que temos uma grande seleção, que estamos entre os favoritos, mas também têm outras seleções muito boas também. E isso fica fora de campo, não adianta ser favorito e chegar no campo e não demonstrar. Então lidamos isso de maneira bem tranquila.”
Descontração na hora do pagode. Qual é a formação?
“A divisão do pagode: eu sou o cara do banjo (risos), Dani no tan tan, Raphinha no pandeiro, e o Pombo fica só atrapalhando a gente pegando cada hora um instrumento. É uma relação muito boa que temos no vestiário. Sabemos da nossa responsabilidade tanto fora como dentro de campo. Sei da responsabilidade que temos agora, então procuramos sempre estar na linha, fazendo a coisa certa, pois somos exemplos para muitas pessoas.”
Experiencia no futebol europeu
“Com certeza, compensa muito (sua experiência). Acho que faz muita diferença jogadores que estão acostumado com jogo de Liga dos Campeões, jogos grandes, porque vamos enfrentar isso aqui na Copa. Não tem como fugir disso, são só jogos grandes. Mesmo sendo novo, já temos uma grande responsabilidade. Fico feliz por já ser campeão da Liga dos Campeões, então já estou acostumado a jogar contra os melhores do mundo, posso agregar muito com isso.”
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