O treinador Roger Machado foi apresentado oficialmente, nesta terça-feira (15), para sua segunda passagem no comando do Grêmio. Ele retorna cinco anos e cinco meses depois, no lugar de Vagner Mancini, demitido na segunda-feira (14). O novo comandante diz estar feliz por “voltar para casa” e garante que está mais “maduro” e preparado para encarar os desafios do atual momento do clube.

“Confesso que desejei muito esse momento e o clube sempre esteve entre minhas prioridades. São 30 anos de futebol e quase 20 ligados ao clube. O momento é especial, de retorno. Cinco anos depois de ter saído e quase sete depois de ter chegado. Mais experiente e pronto para contribuir com o clube. Seremos muito felizes por estes anos. Vamos precisar contar com o torcedor, que é envolvido com o clube. É um momento muito feliz da minha trajetória e voltar pra casa é muito bom”, disse Roger.

Roger Machado vai para sua terceira passagem no Grêmio – Lucas Uebel/Grêmio

O técnico também elogiou o trabalho de Vagner Mancini, que deixou o clube invicto e na liderança do Campeonato Gaúcho. Ele prometeu continuidade, mas com suas próprias ideias.

“O trabalho do Mancini, deixando o time invicto, a tabela, fala por si. Eu estou herdando um caminho pavimentado e vai ser uma continuidade. Não obrigatoriamente que se faça as mesmas coisas. Com minhas ideias e metodologias. Pegando no decorrer do campeonato, na maioria das vezes, foram meus trabalhos mais longos. Mesmo que eu entendo que é importante chegar desde o início”, disse o treinador.

Roger também confirmou que foi procurado pelo Imortal no ano passado, após a saída de Luiz Felipe Scolari, e disse que não aceitou o convite, à época, por conta de questões familiares e profissionais, não por causa do momento vivido pelo clube, na luta contra o rebaixamento.

“Eu tive um contato, fui procurado pelo Grêmio quando saí do Fluminense. Expliquei ao presidente minhas razões. É uma ética da minha função. O Grêmio sempre foi um desejo de voltar. Mas estar aqui esse ano e não ter voltado ano passado diz muito como encaro minha profissão. Não foi pelo momento do Grêmio, foi por outros motivos e que hoje me trazem aqui e apontam meu desejo de ajudar o clube. Queria muito que ficasse na primeira divisão. Precisamos reconstruir e colocar o clube de volta à primeira divisão. Vai ser duro, mas temos condição de vencer e trilhar um caminho de vitórias. Fui procurado, expliquei ao presidente os fatores, que estava me dedicando a minha família. Mas agora estou aqui de corpo e alma”, concluiu o treinador.

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