Afastado do cargo de presidente da CBF desde o início de junho, depois de ser acusado por duas ex-funcionárias de assédio moral e sexual, Rogério Caboclo teve acrescido de sua pena mais 60 dias, após decisão do Comitê de Ética, por causa de assédio moral contra um diretor de informática da entidade. As informações são do site ‘GloboEsporte’.

Presidentes das 27 federações pedem afastamento imediato de Caboclo

De acordo com a denúncia apresentada pelo diretor de Tecnologia da Informação da CBF, Fernando França, Caboclo teria cometido injúria, difamação e feito ameaças para que ele grampeasse, monitorasse e quebrasse o sigilo bancário e fiscal da funcionária que o acusou de assédio moral e sexual para tentar chantageá-la.

Rogério Caboclo é alvo de mais uma denúncia dentro da CBF – Lucas Figueiredo/CBF

Os advogados de defesa de Rogério Caboclo, por meio de nota, informaram que esta decisão do Comitê de Ética não tem efeito legal.

“O novo ato da Comissão de Ética é mais um capítulo escandaloso do golpe que aplicam contra um presidente legitimamente eleito com 96% dos votos”, informa um trecho da nota emitida pela defesa do dirigente.

Caboclo foi suspenso por 15 meses pela Comissão de Ética da CBF por conduta inapropriada pelo caso do assédio moral e sexual contra a ex-funcionária. A medida, no entanto, ainda precisa ser ratificada pela Assembleia Geral da CBF, formada pelos 27 presidentes de federações estaduais e do Distrito Federal.

Desta maneira, ele pode retornar ao cargo em setembro de 2022 e cumpriria o restante de seu mandato, que acaba em abril de 2023. Além das punições impostas pela Comissão de Ética da entidade, Caboclo ainda é alvo de uma investigação do Ministério Público por causa das denúncias de assédio sexual. Caso o MP ofereça denúncia, Caboclo vira réu na ação.

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