O Palmeiras apresentou, na tarde desta terça-feira (09), o meia Rômulo. O jogador destacou-se no Campeonato Paulista vestindo a camisa do Novorizontino. Com o Tigre, foi até a semifinal da competição, onde caiu para o próprio Verdão. Além disso, acabou eleito a revelação do Estadual e craque do Interior. Ele vestirá a camisa 20.
Em sua apresentação, Rômulo explicou que gosta de atuar mais como meia de armação, posição onde atua Raphael Veiga. Contudo, o novo reforço não vê o camisa 23 como um concorrente, mas sim como uma inspiração para sua carreira.
“Venho aqui para o Palmeiras para fazer várias posições. Eu gosto de atuar como meia, nas pontas flutuando pelo meio. Posso fazer essas situações e agora é estilo de jogo aqui. Já estou adaptado, entendendo isso bem. Importante para eu poder atuar. O Raphael Veiga é minha referência aqui, sempre está falando comigo e temos tudo para dar certo aqui”, disse Rômulo, que prosseguiu:
“Naquele momento, o Veiga eu já vinha acompanhando há tempos, gosto muito dele. No meio do jogo eu falei que não poderia perder a oportunidade de conversar com ele. Foi uma conversa sadia, me tratou superbem. Ele me deu boas palavras para eu continuar trabalhando, deu a camisa para mim. Até toda a gente não sabia de nada e depois veio a contratação do Palmeiras. Estou muito feliz de estar com ele e com o grupo”, completou.
Rômulo explica como foi enfrentar o Palmeiras na semifinal do Paulistão
Além disso, o jogador viveu uma cena curiosa no Estadual. Afinal, Rômulo defendeu o Novorizontino e enfrentou o Palmeiras na semifinal do Campeonato Paulista. Naquela partida, o meia já sabia que havia acertado com o Verdão, mas mesmo assim entrou em campo.
“Foi um momento que foi um pouco difícil. Defender o Novorizontino e ser comprado pelo Palmeiras. Eu estava vestindo a camisa do Novorizontino e tinha que defender eles. Aconteceu o que tinha que acontecer e acho que fiz meu trabalho bem feito e fui profissional com o Novorizontino e Palmeiras. Fiquei feliz”, disse o meia.
Por fim, Rômulo relembrou sua trajetória difícil até chegar ao Palmeiras. Segundo o jogador, ele levou 30 recusas até chegar à Academia de Futebol.
“Esse processo foi bastante árduo por tudo que passei, pelos “não” que levei. Não sei ao certo, mas acho que quase 30 recusas. Mas minha família ajudou bastante, continuamos firmes. Já tinha feito avaliação no Palmeiras e talvez não era o momento. Mas continuei trabalhando e hoje chego no Palmeiras para fazer um grande trabalho”, finalizou.
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