Futebol Internacional

Rosana Augusto, sobre trabalho com a base na Seleção: “Uma missão”

A Seleção Brasileira feminina inicia nesta semana, oficialmente, um novo ciclo. Na última terça-feira (19), atletas e a nova comissão técnica começaram a chegar à Granja Comary para período de treinamentos na Data Fifa que se estende até o dia 26 de setembro.

Em vídeo divulgado pela CBF TV, Rosana Augusto falou pela primeira vez como treinadora da Seleção sub-20 e sobre o papel que irá desempenhar. Além de acompanhar de perto o trabalho das seleções sub-15 e sub-17, comandadas por Simone Jatobá, Rosana também será auxiliar de Arthur Elias enquanto o treinador segue no comando do Corinthians até o final da disputa da Libertadores.

Rosana foi duas vezes medalhista de prata em Olimpíadas como jogadora – Thais Magalhães/CBF

“Assumir a Seleção sub-20 é um papel fundamental por conta do elo entre a sub-17 e a sub-15, que são a porta de entrada, até o produto final, que é a Seleção principal. A ideia é conseguir acompanhar o trabalho da Jatobá e, quando tiver a convocação da principal, também estar próxima ao Arthur para entender o que os dois estão fazendo e o que eu preciso fazer para esse alcance de atletas na Seleção principal ser ainda maior – afirmou Rosana.

Com mais de 30 títulos na carreira e 18 anos dedicados à Seleção Brasileira, incluindo quatro Copas do Mundo e quatro Olimpíadas disputadas, Rosana é treinadora desde o início de 2021. Na sua análise, a experiência como atleta pode ser um diferencial e também um espelho no trabalho com as categorias de base:

“Desde quando eu era atleta eu já fazia cursos. Fiz a minha primeira licença UEFA em 2013, então, são dez anos estudando e 24 anos praticando futebol. O que eu tenho feito é compilar toda essa parte teórica com a prática para aplicar pras atletas e conseguir extrair o melhor delas. Acho que ter uma carreira vitoriosa, com certeza, é um incentivo para as meninas que serão convocadas por ter um espelho da representatividade que eu tenho e do que deu certo.”

Conhecida por ter feito parte de elencos históricos e por conquistar duas medalhas de prata em Olimpíadas, mesmo em meio à grandes dificuldades estruturais na modalidade, a treinadora falou sobre as aspirações no trabalho com a formação de atletas:

“Meu maior desejo é poder, de fato, contribuir com as atletas. Eu sempre falo que, para mim, o futebol de mulheres é uma causa, é uma missão. Então, antes de titulos, conseguir contribuir na formação de pessoas que vão servir melhor a nossa sociedade. E, consequentemente, poder, através do futebol, também proporcionar momentos de glória para elas, suas famílias e, quem sabe, mais para frente, teremos novas ex-atletas numa posição de comando como eu estou hoje.”

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