Max, Saul, Manu, Manuel e Roberto são cinco amigos da cidade de Montecaseros, província de Corrientes. Eles chegaram ao Rio de Janeiro nesta terça-feira. A primeira coisa que o quinteto fez: dar um pulo na praia de Copacabana e curtir muita caipirinha. E repete esta rotina carioca todos os dias.
Eles estão no Rio para ver o time de coração. Fazem parte de uma “peña” (torcida organizada) oficial do Boca. Dizem que seguem o time amarelo e azul no máximo de jogos na Argentina e na América do Sul. Os cinco também são privilegiados. Afinal, já vieram com ingressos para a partida (pagaram cerca de 50 dólares por cada ingresso).
Embora tudo seja caro para eles no Brasil (a moeda argentina está muito desvalorizada), os cinco dizem que a paixão supera tudo. Por isso percorreram cerca de 2.500 km que semoaram sua cidade do Rio na esperança de ver seu time mais uma vez campeão da Libertadores.
É por isso que estão felizes por estar naquela que consideram uma das cidades mais bonitas do mundo.
“Olha que loucura essa praia, um sonho”, disse Roberto.
“Viemos para Porto Alegre de carro, somos amigos do capitão do Grêmio, Walter Kaneman, então pudemos deixar o carro lá na casa dele e viemos de lá para o Rio de avião”.
Sem ingressos para a final, torcedores do Boca curtem o Rio
Hora da virada para o Boca veio nas oitavas
Roberto disse que após a classificação com o Nacional do Uruguai, nas oitavas, começaram a visualizar a possibilidade da final.
“Aí, depois que nos classificamos para a final não hesitamos. JUntamos o doinheiro e estamos aqui. A única coisa que importa para nós é esta paixão.”
Manuel disse que confia na determinação e na corrida que a equipa tem para vencer a final. E para eles, jogar no Maracaná onde oFluminense joga sempre não é desvantagem.
“Por causa dos torcedores que temos, onde quer que joguemos, sempre nos sentimos como locais. E que Deus nos dê mais uma mão e nos deixe vencer a sétima maravilha”.
Por: Mario Hansen
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