Nesta sexta-feira (30), a SAF do Vasco emitiu uma nota oficial explicando o porquê de ter emprestado US$ 5 milhões (R$ 25,8 milhões, em valores da época) a uma empresa ligada à 777 Partners, em novembro. A 777 é a principal acionista da própria SAF. A movimentação gerou grande polêmica no Conselho Deliberativo vascaíno, fazendo assim como que o clube se manifestasse oficialmente.

De acordo com a nota, “transações financeiras como essa, entre empresas do mesmo grupo econômico, são extremamente comuns, e o referido empréstimo trouxe rendimentos financeiros ao Vasco.” Ademais, a SAF afirma que “o valor de US$ 5 milhões foi pago integralmente há algumas semanas, acrescido de juros maiores que aqueles oferecidos no mercado nacional”. Por último, atesta que “a 777 está adiantada em relação aos pagamentos contratuais ao Vasco, já tendo enviado mais de US$ 1 milhão da parcela que, contratualmente, vence apenas em setembro”.

Mas a parte associativa do Vasco promete cobrar mais esclarecimentos. Embora a SAF garanta que não houve danos financeiros ao clube, isto causou um grande incômodo internamente. O empréstimo consta no balanço da SAF, divulgado em abril, e o valor já foi devolvido. Ainda assim, ele aconteceu sem que membros do Conselho de Administração tomassem conhecimento.

A nota acabou emitida após um questionamento feito pelo presidente do Conselho Deliberativo vascaíno, Carlos Eduardo Fonseca. Em reunião extraordinária, nesta quinta, ele levantou a polêmica e afirmou que havia “uma figura na relação societária, de abuso do poder de controle”. O caso deve gerar cobranças da ala associativa, para que a SAF apresente uma nova política de governança.

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