Diretoria do Vasco acredita que está protegido em meio à briga judicial que envolve a 777
Diretoria do Vasco acredita que está protegido em meio à briga judicial que envolve a 777 - Fotos: Matheus Lima/Vasco

Em meio ao imbróglio sobre a SAF, duas empresas ganharam destaque no cenário do Vasco nos últimos meses e revelaram acusações sobre a 777 Partners. Tratam-se da seguradora norte-americana A-CAP e do fundo inglês Leadenhall, que fazem parte do processo, que acusa a empresa norte-americana de fraude.

Diante disso, a briga judicial teve novos capítulos, que prometem esquentar o futuro da sociedade anônima do futebol cruz-maltino. Assim, o juiz federal John Koeltl, do distrito sul de Nova York, concedeu liminar em favor da Leandehall para limitar os réus a se desfazerem dos ativos. A informação é do portal “ge”.

Na última semana, a justiça decretou que os ativos da 777 não podem ser negociados sem o consentimento da Leandehall. Como o braço da 777 no futebol não faz parte da liminar, o Vasco acredita estar protegido. Afinal, agora está sob o controle da parte associativa, com o presidente Pedrinho.

Entenda as acusações

Em maio, a Leandehall entrou na Justiça contra a 777 e acusou a antiga parceira do Vasco de fraude por pegar empréstimo de US$ 350 milhões (R$ 1,7 bilhão, na cotação atual). Além disso, revelou que a empresa dava como garantia ativos que não lhe pertenciam ou sequer existiam.

O fundo inglês, portanto, acredita que a empresa de Josh Wander é “marionete” de outra companhia, a A-CAP, seguradora norte-americana. Neste cenário, acredita-se que a 777 deva mais de R$ 10 bilhões.

No momento, a seguradora americana negocia com o Vasco a venda da SAF do clube, que antes era controlada pela empresa de Josh Wander. Cabe salientar que o clube e a A-CAP entraram em um acordo pela suspensão da ação na Justiça e da arbitragem por 90 dias. Contudo, o prazo se extingue no fim de outubro.

A Justiça de Nova York concedeu a liminar a favor da Leadenhall contra a 777 Partners e a A-CAP. Com uma decisão provisória, há dispositivos pela proibição da 777 e da A-CAP de dissiparem os seus ativos ou transferirem para outros réus citados na ação.

Por fim, a liminar não cita a Nutmeg Acquisition LLC, empresa do grupo da 777 que opera os times de futebol dos norte-americanos, como ré da ação. A A-CAP tem prioridade sobre os ativos da holding da empresa , entretanto a Leadenhall, busca recuperar os fundos que emprestou à empresa norte-americana.

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