Com o pedido de demissão do Ivan Grava, o departamento médico do Corinthians sofre alterações. Entram dois profissionais da base: Michel Youseff Muniz Domingos e Eures Facci. Eles se somam a Ana Carolina Râmos e Corte.
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A saída de Grava repercutiu muito entre os corintianos. Afinal, o filho de Joaquim Grava (muito relevante no Corinthians e que leva o nome do CT corintiano) decidiu sair por não concordar com o protocolo que o clube adotou para o retorno de atletas infectados pela Covid-19, que voltam a treinar dez dias após a infecção e não 14 dias. Grava postou uma despedida em suas redes sociais.
“Chegou o momento de me despedir do Departamento Médico do Corinthians. Gostaria de agradecer a todos que estiveram comigo nesse período, aos funcionários, jogadores, treinadores, diretores e presidentes. Levo comigo na memória os momentos de glória, as taças e os títulos que foram conquistados enquanto estive junto ao futebol do Timão. Cresci no clube, minha família sempre esteve por lá e a torcida será eterna. Deixo aqui meus votos de que sigam todos no caminho do sucesso”
Tão logo saiu o comunicado, o presidente Duílio Monteiro Alves tentou se defender. “Não há problema de descumprimento de protocolo. Essa conversa não existiu. Existe o protocolo que o Corinthians segue há um ano, protocolo usado pela OMS (Organização Mundial de Saúde): sintomas leves ou sem sintomas podem voltar em dez dias. No treino, eles são avaliados e voltam. Com sintomas de internação, (voltam) em 15 dias. O Corinthians se baseia em ciência. O período máximo de já jogar é dez dias após infecção”.
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