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Salgado admite dificuldade em reforçar elenco, mas afirma que Vasco é viável

Em meio às notícias assustadoras na esfera financeira, a diretoria do Vasco precisou vir a público nesta sexta-feira (20). Em coletiva que durou pouco mais de uma hora, o presidente Jorge Salgado fez um balanço do momento financeiro do clube, afirmou que a fase inspira cuidados, mas jurou que a instituição é viável. Ou seja, consegue se sustentar. No início desta semana, a Justiça decidiu pela execução de R$ 93,5 milhões em dívidas trabalhistas. 

Vasco encontra dificuldades financeiras, o que se reflete na classificação do time na Série B – Matheus Lima / Vasco

Acompanhado de outros membros da direção, entre eles o diretor executivo do futebol, Alexandre Pássaro, o mandatário admitiu a urgência na contratação de reforços, mesmo ressaltando que as dificuldades vão além das financeiras. Ambos ainda afirmaram estar satisfeitos com o trabalho de Lisca.

“Do ponto de vista de reforços, não é um cenário confortável para o Vasco. Encontramos dificuldades nas negociações por uma série de razões, não só salarial. Às vezes, o próprio clube do outro lado não cede o jogador. A gente precisa reforçar o time, mas a limitação financeira é muito grande. Está difícil, mas estamos buscando soluções. Sem dúvidas, não sei de onde pode passar pela cabeça de alguém que o Vasco não seja viável. O Vasco é um clube totalmente viável. Vivemos um momento de dificuldade, a herança foi desastrosa, mas estamos trabalhando com afinco para resolver os problemas que encontramos. Estamos tirando da frente uma série de problemas, avançando em questões. Temos certeza de que vamos conseguir resolver o que nos aflige”, comentou Salgado.

A respeito de novos nomes para o elenco, na busca pelo acesso à Série A, Alexandre Pássaro afirmou que o momento desfavorável do Vasco desencadeia um cenário atual de recusa.

“Se o investimento fosse uma certeza absoluta, seria mais fácil, qualquer um faria futebol. Investiria o máximo e, um dia, paga a conta. Não é assim. Todo mundo acha que é só trazer dez, 15 nomes que as coisas vão girar. Vamos continuar tentando errar o menos possível, nos comprometendo com o que podemos fazer. Se tivermos certeza de que investimento tem relação direta com sucesso, poderíamos fazer. No Vasco, há problemas passados que estão sendo solucionados, e que acaba não sendo o Vasco que controla. Lógico que queremos reforçar. Estávamos fechados com um jogador, com o empresário, e com o clube. Ele está cedido a um clube do Brasil, mas pertence a um de fora. E o clube de fora preferiu deixar o jogador no banco para não jogar a Segunda Divisão. Esse é o tipo de barreira que a gente enfrenta. Não depende só do nosso desejo, da nossa força. Quebramos essa barreira algumas vezes, e vamos continuar quebrando”, explicou Pássaro, antes de responder sobre a avaliação do trabalho de Lisca em um mês de clube:

“Na verdade, estamos satisfeitos com os trabalho do Lisca, mas não estamos satisfeitos com os resultados. Se tínhamos convicção no trabalho do Lisca naquele momento, temos ainda mais agora. Conhecendo agora mais de perto, temos ainda mais convicção. Tudo que o treinador quer é semana cheia e tempo para trabalhar. Poder descansar os jogadores, mas também poder dar uma carga maior. O treino de ontem foi amistoso contra o sub-20. Hoje o treino é mais leve, mas a partir da semana que vem teremos três semanas cheias. Dependendo do calendário da CBF, poderemos ter 13 dias entre um jogo e o outro. A gente precisa utilizar esse tempo da melhor maneira possível. Quanto a isso, estamos completamente convictos do trabalho dele. Nossa responsabilidade é total. Sempre estive aqui nessa mesa em todas as apresentações. A divisão de responsabilidade dentro do departamento de futebol não existe. Lisca é 100% responsável pelo time, assim como eu sou, assim como o médico é na área dele.”

Além de Salgado e Pássaro, o segundo vice Roberto Duque Estrada e o CEO Luiz Mello também estiveram presentes na coletiva.

Nesta semana, o Vasco buscou a contratação do zagueiro Walber, do Cuiabá. Jorginho, técnico da equipe matogrossense, bateu o pé com a diretoria do clube e não liberou o defensor.

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Editor Jogada 10

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