Após a vitória por 2 a 0 sobre o Fluminense, na Vila Belmiro, nesta quinta-feira, o atacante Marinho, do Santos, comemorou. Afinal, o time saiu da zona de rebaixamento e fez um bom jogo. Ele só lamentou não ter marcado gol. Seu jejum chega a 11 partidas (a maior com a camisa do Peixe). A última vez foi na derrota por 3 a 2 contra o Palmeiras, em 10 de julho, no Allianz Parque.
“Estou muito abaixo do que posso oferecer, mas só eu sei o quanto me cobro. Estou me dedicando. Espero trabalhar cada dia mais para dar a volta por cima porque é horrível quando você fica muito tempo sem marcar. Eu chego em casa triste pra caramba”, revelou.
Apesar disso, Marinho diz que o principal é o placar favorável ao Peixe.
“Hoje vou chegar em casa feliz porque a gente correu, se dedicou e venceu. Posso ficar até o fim do ano sem fazer gol, desde que a equipe vença, que a gente saia dessa situação. Nosso torcedor veio e apoiou do início ao fim. Ele tem todo o direito de cobrar. Não venho bem. Mas aprendi a nunca desistir”, disse.
Marinho destacou as mudanças no grupo.
“O time de 2020 não existe mais. Muita gente falou que o futebol do Marinho acabou e foi junto com o time. Uma garotada subiu e é uma pressão forte. Nós que somos mais velhos temos que dar resposta. Eu venho trabalhando, me dedicando, às vezes na técnica não vai, mas não podem faltar raça e vontade”.
O atacante também ressaltou a responsabilidade de vestir a camisa santista.
“Estou feliz neste clube. Quem tem coração no clube é quem fica. Quem bota a cara. Todo mundo tem proposta para sair, ninguém sai. Mas quem tiver essa oportunidade sai e quem tá aqui tem que assumir a bronca e bola pra frente. Cada jogo vai ser uma final pra nós, eu tenho orgulho de vestir essa camisa”.
Siga o Jogada10 nas redes sociais: Twitter, Instagram e Facebook
Comentários