O Santos foi condenado a pagar R$ 22,6 milhões ao atacante Uribe, que atuou pelo clube entre 2019 e 2020. A decisão veio da Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) da CBF. O motivo seria atrasos nos pagamentos de salários, do fundo de garantia e de direitos de imagem.
Uribe rescindiu com o Peixe em 2020 e acertou com o Millionários, da Colômbia, onde atua até hoje. A CNRD entendeu que o clube não cumpriu com as obrigações trabalhistas e que o atacante teria direito às cláusulas rescisórias do contrato.
Assim, o Santos foi condenado a pagar R$ 15 milhões por conta da cláusula compensatória desportiva. Além disso, são mais R$ 6 milhões à empresa responsável pelos direitos de imagem do atleta. O Peixe também precisará arcar com as custas processuais e os honorários de sucumbência que, somados, chegam a quase R$ 600 mil, além de uma multa de 40% sobre o valor para fins rescisórios no FGTS.
Em 2020, Uribe e um de seus empresários entraram em acordo com o Santos para rescindir o contrato, com cada parte abrindo mão de um valor. Contudo, o Peixe alega que recebeu uma carta do atacante e de seu representante. Nela, dizia que o vínculo estava sendo rescindido por iniciativa do atleta, por causa de salários atrasados.
O Alvinegro Praiano quitou os valores em aberto. Por isso, entendeu que o centroavante pediu demissão. Contudo, o jogador voltou a entrar na Justiça e acabou ganhando o direito de receber mais R$ 26 milhões pela rescisão.
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