O treinador Fabián Bustos não gostou nem um pouco da atuação do Santos, na derrota da equipe para o Coritiba por 1 a 0, na última quarta-feira (20), no Couto Pereira, pelo jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil. O comandante argentino disse que o Peixe não correspondeu às suas expectativas e esteve em noite muito abaixo tática e tecnicamente.

João Paulo evitou uma goleada do Coritiba em cima do Santos – Ivan Storti/Santos FC

“Fomos muito, muito mal no início do primeiro tempo, principalmente nos primeiros 20 minutos. Mal na intensidade, na marcação, na recuperação. Sem tirar os méritos do Coritiba, tivemos um começo muito frouxo, dando espaço, não marcando, não lutando por cada bola”, disse o treinador em coletiva após a partida.

“A responsabilidade é minha. Passou um pouco pela tática de como eles jogavam e de como anular esse jogo. Não fizemos nada bem no primeiro tempo, em zona tática e defensiva. Em um momento se equivocou um, depois outro, mas a culpa é minha. No segundo tempo, fomos mais parelhos. Quando há erros, o primeiro responsável sou eu. Mas a partida poderia tranquilamente terminar empatada”, concluiu o treinador.

Bustos voltou a reclamar da arbitragem e cobrou um possível pênalti não marcado em cima do lateral-direito Madson. O treinador mostrou irritação com o lance e não poupou as críticas ao árbitro Bruno Arleu de Araujo, que, inclusive, o expulsou nos minutos finais do embate.

“Teve um pênalti que não foi claro. Foi um pênalti claríssimo. Eu nunca falto com respeito, nunca insulto. No segundo tempo, voltamos melhor, tivemos possibilidades, mas isso aconteceu contra o Fluminense, depois contra o Coritiba, que teve um pênalti que não foi, e esse pênalti, que foi mais claro do que qualquer jogada. Não tem disputa de bola, acerta o jogador com duas pernas. É impossível não cobrá-lo”. disse Bustos que prosseguiu.

“Foi um primeiro tempo muito ruim. Muito ruim. O Coritiba poderia ter feito outro gol, mas o primeiro tempo teria que terminar 1 a 1. Já são três partidas seguidas. Não sei o que se passa. Não tinha VAR hoje, mas não precisava de VAR para ver o pênalti. O Brasil inteiro viu”, finalizou o comandante argentino.

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