Ainda sem contratar nenhum jogador nesta janela de transferências, o Santos está focado nas negociações por Lucas Blondel, do Tigre, e Franco Cristaldo, do Huracán, ambos da Argentina. No entanto, em razão de problemas financeiros vividos pelo país, o Peixe vem encontrando dificuldades nas tratativas. Atualmente, na Argentina, o Banco Central interrompeu transações em dólar no câmbio oficial. Assim, o executivo de futebol do Alvinegro, Newton Drummond, explicou os detalhes das conversas.

“Essas duas negociações são muito difíceis. Os argentinos estão com uma dificuldade grande no seu país em relação a questões financeiras. Sempre que se propõe alguma coisa se discute tudo. Mas eles  procuram fazer da melhor maneira possível para que esse recurso que chegue fique no clube. Então, fica tudo muito difícil mesmo”, afirmou Drummond ao “GE”.

Drummond durante conversa com os jogadores do Santos – Reprodução/Youtube SantosTV

Corinthians oferece Luan sem custos ao Santos, e acordo fica próximo

“E também existe o mesmo movimento de pessoas aqui, existe lá. Porém, são intermediários, são pessoas que entram no clube, que não entram no clube. Tudo isso dificulta a negociação. Elas estão numa situação bastante difícil. Mas vamos ver o que acontece amanhã”, completou.

Santos zerado na janela

Dentre os clubes da Série A, o Santos é o único que ainda não anunciou contratações neste meio do ano. No entanto, Drummond mantém os pés no chão. O dirigente deixa claro que o seu objetivo é montar uma equipe competitiva, mas sem cometer loucuras financeiras.

“Meu trabalho é fazer com que Santos tenha uma equipe bem formada. Dessa forma, com potencial para atingir os objetivos. Não vamos fazer loucuras. O Santos é um clube que passou por dificuldades. Gastos sem poder bancar. Dificuldade para cumprir as obrigações que deixaram o clube numa situação difícil. Isso não vamos fazer. Estamos buscando jogadores no mercado. Mas vamos contratar dentro do que é possível no orçamento”, explicou.

Siga o Jogada10 nas redes sociais: TwitterInstagram e Facebook.

Comentários