Com contrato com a Umbro até o final da temporada, o Santos está atento ao mercado para negociar com outros fornecedores de materiais esportivos. Entretanto, a diretoria do clube ainda não descarta renovar com a atual parceira. Para fechar o novo contrato, o Peixe impõe algumas condições para o uniforme de 2022. Entre elas, o clube tem o desejo de lançar uma linha de uniforme com preços mais acessíveis.

Andres Rueda, presidente do Santos, disse o quanto é importante o torcedor que, hoje, não possui condições de comprar um uniforme de alto custo, ter acesso à camisa oficial do clube:

“Uma coisa que estou pedindo nessas conversas é que faço questão que o fornecedor tenha uma linha popular. Não tem sentido perder mercado para o camelô. O próprio clube e o fornecedor estão rasgando dinheiro.  Quero uma linha popular para aquele que não tem condições de comprar uma camisa por R$300, tenha condição de comprar uma por R$ 50. Mas saiba que aquilo é do fornecedor oficial e ele está ajudando o clube. A definição tem que ocorrer no máximo entre julho e agosto, para que em janeiro do ano que vem estarmos com a casa em ordem. Com um novo, ou o mesmo fornecedor.”

Camisa do Santos na temporada de 2021 – Divulgação/Santos FC

Além do planejamento da “linha popular”, o mandatário do Santos salientou o quanto a negociação do uniforme é demorada:

“Esse negócio de uniforme é muito demorado. Para se ter uma ideia, para mudar o fornecedor, se não fechar seis meses antes, inviabiliza toda a linha de produção. Tivemos um sério problema com os uniformes do futebol feminino. O campeonato começou e não tínhamos uniforme para as Sereias jogarem. Isso aconteceu porque seis meses antes deveria ter sido feito um pedido que seria entregue agora. Não aconteceu e quebrou o negócio. Estamos falando com todos os fornecedores de material esportivo. Estão sendo chamados para fazer propostas. Tanto de qualidade, quanto de preço e condições para o Santos.”

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