São Paulo

São Paulo 92 anos: a história contada por duas visões diferentes

Foi em um 25 de janeiro de 1930 que o Club Athlético Paulistano e a Associação Atlética das Palmeiras decidiram se unir e criar uma nova agremiação. Nascia assim o São Paulo Futebol Clube. São 92 anos de uma história repleta de muitas conquistas, vários ídolos, mas também de alguns momentos turbulentos, como em qualquer outro clube, algo que não impediu o Tricolor escrever seu nome no cenário futebolístico.

E o Jogada10 conversou com duas pessoas que viveram o São Paulo de dentro, mas que atuaram no Morumbi de formas diferentes.

O primeiro foi o ex-lateral direito Ilsinho. Campeão brasileiro pelo  Tricolor Paulista em 2006 e 2007, o ex-jogador, que teve uma passagem pelo rival Palmeiras antes de chegar no Morumbi, afirma que o São Paulo mudou a sua carreira e a sua vida.

“Sempre brinquei (risos), que eu saí do Palmeiras, que era um Titanic afundando na época, para jogar no São Paulo. E não me arrependo em nenhum momento. O São Paulo que fez minha carreira decolar e me fez ter condições de ter uma vida melhor. Tive a honra de ganhar dois Campeonatos Brasileiro e fazer história em um dos maiores clubes do mundo”, disse Ilsinho que prosseguiu.

Ilsinho foi bicampeão brasileiro pelo São Paulo – Rubens Chiri/São Paulo

“A nossa geração foi uma das maiores do clube. Ganhamos três Brasileiros consecutivos, nenhum outro clube fez isso. Quem olha de fora não entende o que é o futebol. Não entende o quão forte é a entrega que temos pelo clube. Quando o São Paulo estava em campo, nada mais importava”, finalizou o ex-lateral.

Já na parte mais interna, o J10 encontrou aquele que dedicou 34 dos seus 54 anos vividos para a instituição. O ex-copeiro João dos Santos Silva chegou ao clube no dia 1º de agosto de 1979 e deixou o clube em 2013. O ex-funcionário conta que se sentia campeão sempre quando a equipe levantava uma taça. Ele tem um presente mais do que especial guardado em casa.

“Sinto-me campeão porque trabalhei no Morumbi por muitos anos, tenho até faixa de campeão em casa. O presidente me deu a faixa da Libertadores, da época do Telê. Eu não esperava que o presidente fosse fazer isso. Por isso, guardo com muito carinho. Quando o Rogério levantava uma taça, me sentia parte daquilo, quase levantava junto. Só tenho a agradecer por tudo que o São Paulo fez por mim”, disse o ex-funcionário que continuou.

“Contar essa história é muito tempo, foram 34 anos. O São Paulo sempre foi minha segunda casa, não adianta. Trabalhar no São Paulo foi a coisa mais gostosa do mundo e tenho a maior paixão de ter feito parte de alguns desses 92 anos. É coisa de louco”, completa João.

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Felipe Camin

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