Quando se iniciou a temporada, poucos são-paulinos acreditaram que o time poderia brigar por algo alto no Campeonato Paulista. Na quarta rodada do Estadual, o Tricolor Paulista havia somado apenas um ponto, e a equipe ainda não tinha encontrado um padrão de jogo, enquanto Ceni alternava as escalações.
O time estreou com derrota para o Guarani, fora de casa, empatou no Morumbi com o Ituano e depois tomou um 4 a 3 do Red Bull Bragantino em Bragança Paulista, o que levou a equipe para a zona de rebaixamento do Campeonato Paulista. E tudo isso mudou da água para o vinho.
O São Paulo engatou uma sequência de cinco vitórias e um empate nos últimos seis jogos (sem contar a igualdade no placar diante do Campinense, pela Copa do Brasil). Os triunfos, em sequência, fizeram o time sair da briga contra o rebaixamento para lutar contra o Palmeiras pela liderança geral do Campeonato Paulista.
Com 17 pontos, o São Paulo está a três do Palmeiras na classificação geral. Há, também, uma diferença de jogos: o Tricolor já fez nove partidas, uma a mais do que os alviverdes. Entre eles, ainda há o Red Bull Bragantino, que tem 19 pontos, mas em dez jogos.
A próxima partida do São Paulo é justamente contra o rival Palmeiras, em jogo atrasado da quarta rodada do Estadual. Se vencer, o time de Ceni igualará o número de pontos do rival, mas dificilmente conseguirá tirar a diferença no saldo de gols (atualmente, de 11 a 5 para o rival). Assim, terá que torcer por tropeços do time de Abel Ferreira.
O Palmeiras, porém, terá uma sequência complicada de três clássicos seguidos: o São Paulo, quinta (10), o Santos, domingo (13), e o Corinthians (17), na quinta seguinte. Na última rodada, dia 20, encara o Bragantino, em Bragança Paulista.
Ter a liderança da classificação geral significa decidir as partidas decisivas do mata-mata em sua casa, o que aconteceu com o São Paulo ano passado, na campanha que levou ao título do Paulistão e encerrou a seca de títulos do clube.
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