São Paulo segue escrita de não perder para o rival na Libertadores, mas com o pior resultado possível

Com toda uma história e retrospecto recente em jogo, o São Paulo encarou o Palmeiras pela quinta vez no ano de 2021 com a confiança lá em cima. O Tricolor ainda não havia perdido para o rival em confrontos diretos. E novamente não saiu derrotado, mas com o pior resultado possível (1 a 1) para uma equipe que sofre com lesões no seu elenco, queria abrir vantagem no confronto de ida das quartas de final da Libertadores e tem o Morumbi como seu maior triunfo.

O treinador Hernán Crespo surpreendeu, mais uma vez em jogos de Libertadores, em sua escalação, ao abrir mão da formação de três zagueiros e escalar Leo como lateral, e não como um defensor mais recuado. Entretanto, a maior surpresa ficou por conta do meio-campista Benítez, principal armador da equipe, que ficou os 90 minutos no banco de reservas.

Apesar dos pesares, Crespo aparenta ter aprendido a jogar contra o Palmeiras. O treinador argentino sempre manda uma novidade que surpreende Abel Ferreira e dificulta bastante a vida do comandante adversário. O volante Luan não marcou apenas seu terceiro gol na carreira, sendo o segundo contra o Verdão. O jogador é responsável por marcar Raphael Veiga, principal articulador do Alviverde. Fez com maestria nos cinco confrontos até aqui, na temporada.

Crespo apostou mais uma vez no físico em vez da habilidade. Escalou três volantes, mas que têm potencial para correr os 90 minutos e conseguir marcar pressão na defesa do rival. Gabriel Sara foi o verdadeiro pulmão ao correr os 90 minutos e fazer praticamente tudo dentro de campo. No entanto, o ataque deixou a desejar. Pablo e, principalmente, Rigoni, o principal jogador da equipe no momento, pouco fizeram no decorrer da partida e precisarão aparecer no jogo da volta.

O São Paulo, em certo ponto, foi melhor que o Palmeiras no confronto. Inclusive, o goleiro Weverton foi eleito o melhor jogador da partida. Mas a defesa novamente voltou a falhar em um momento decisivo. Desta vez, toda a culpa pode ser entregue ao goleiro Tiago Volpi, que não armou uma barreira e não conseguiu defender o chute de Patrick de Paula em uma batida de falta de muito longe.

Em desvantagem novamente – já havia acontecido contra o Racing nas oitavas de final, o São Paulo agora vai ao Allianz Parque com a consciência que não são os favoritos e que precisam apresentar mais se quiserem avançar na competição. Além de manter o legado de nunca ter sido derrotado em um mata-mata de Libertadores para o rival Palmeiras.

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