O presidente do São Paulo, Julio Casares, garantiu que o clube paulista irá comprar os direitos econômicos do atacante Jonathan Calleri. O jogador argentino está emprestado pelo Deportivo Maldonado, do Uruguai, até o fim desta temporada. O valor de compra, previsto em contrato, é de US$ 3 milhões (cerca de R$ 15 milhões).
“(O São Paulo) Vai comprar o Calleri. O Calleri será atleta do São Paulo. Temos um contrato muito claro. Ele não veio na primeira oportunidade, os valores estavam distantes. Ele veio na segunda oportunidade, ainda abrindo mão de uma grande parte do salário no ano de 2021. Em 2022, houve a compensação salarial para repor uma eventual perda, com cláusulas afinadas de produtividade, que deram garantia a ele e a nós”, afirmou Julio Casares.
“É um exemplo de jogador. Tem uma identificação inacreditável com o São Paulo, e nós com ele. Acredito muito nesse centroavante. É um centroavante que faz gol, tem uma luta muito grande, tem uma aplicação tática, outro dia fez um elogio aberto ao Rogério, e o Rogério faz dele. O comportamento é exemplar. Sinto que ele nasceu para jogar no São Paulo”, completou o presidente.
Mediante ao desejo do presidente do São Paulo em contratar o jogador, uma cláusula no contrato de empréstimo entre os clubes prevê que o clube paulista exerça a compra de Calleri em possível meta atingida. Caso o jogador atue por pelo menos 30% dos minutos possíveis pela equipe desde sua chegada, em agosto, até o fim do contrato, o Soberano terá de contrata-lo. Este cenário está muito próximo de acontecer.
Na disputa do Brasileirão, com a possibilidade de avançar às finais da Copa Sul-Americana e da Copa do Brasil, o São Paulo pode disputar 55 partidas, ou seja, mais 4.950 minutos. Desde que chegou ao Tricolor Paulista Carelli já jogou 8.640 minutos. Com isso, tem 26% da meta atingida (considerando que a equipe avançará nas competições). Se o Soberano atingir o cenário citado anteriormente, restam mais quatro partidas (360 minutos) para atingir o gatilho de compra.
Siga o Jogada10 nas redes sociais: Twitter, Instagram e Facebook.
Comentários