Seleção Brasileira

Seleção acorda no fim e goleia Emirados no último amistoso antes dos Jogos Olímpicos

A Seleção Brasileira Olímpica foi irregular no último amistoso de preparação para os Jogos de Tóquio. Nesta quinta-feira, no Estádio Karadorde, em Novi Sad, na Sérvia, contra os Emirados Árabes, mostrou bom futebol apenas nos últimos 15 minutos, após substituições e uma mudança de posicionamento de Daniel Alves. E somente assim venceu de virada por 5 a 2  (o time perdia por 3 a 1 até os 33 da etapa final). Os gols brasileiros foram de Matheus Cunha (dois),  Martinelli, Reinier e Diego Carlos. Nino, contra, e Alnaqbi marcaram para os árabes.

Veja aqui as atuações da Seleção Olímpica contra os Emirados Árabes

Diego Carlos (3)  celebra o seu gol ao lado de Antony, que cobrou o escanteio na sua cabeça. Foi o primeiro tento brasileiro – Lucas Figueiredo/CBF

Primeiro tempo

O time olímpico do Brasil  foi irregular no primeiro tempo. Buscou sempre atacar. Pela esquerda, somente funcionou quando o lateral Arana chegou próximo à área, pois Claudinho e Paulinho não estavam inspirados, quase tímidos, como se não quisessem a bola. Com isso, o Brasil acabou sendo efetivo pela direita, com Antony. O ex-São Paulo, que é titular do Ajax/HOL, fez todas as jogadas perigosas do time, incluindo uma finalização que o goleiro salvou com o pé e um cruzamento para Matheus Cunha cabecear mal. Já o time dos Emirados apenas se defendia. Foi ao ataque duas vezes. Na primeira, fez 1 a 0. Uma falha de marcação de Menino e de Daniel Alves gerou o cruzamento que o zagueiro Nino tentou cortar. Ele acabou marcando contra. Quase em seguida, Diego Carlos e o goleiro Santos se confundiram  e foi um milagre a jogada não terminar em novo gol árabe. Porém, o Brasil estava melhor em campo e conseguiu chegar ao empate do único jeito que era possível. Antony iniciou um ataque que terminou em escanteio. Ele mesmo cobrou. Na cabeça de Diego Carlos: 1 a 1.

Segundo tempo

O Brasil voltou melhor, construindo chances por todos os flancos. O veterano Daniel Alves ficou bem mais ligado na partida, fazendo ligações para o ataque e não apenas toquinhos para o meio ou Antony. As chances foram se avolumando. Paulinho e Gabriel Menino quase ampliaram. Só que um erro generalizado da defesa fez o Brasil levar o segundo gol. Matheus Henrique (que entrou no segundo tempo) e Menino não forçaram a marcação no miolo da intermediária e um cruzamento nas costas de Nino e Diego Carlos pegou o camisa 9 Alnaqbi livre na frente de Santos. Emirados 2 a 1.

Jardine passou a fazer as alterações e o time brasileiro começou a encontrar o seu jogo. Martinelli (que entrou no lugar de Claudinho, aos 32 minutos) começou a aparecer muito bem. Mas o pulo do gato foi o reposicionamento de Daniel Alves. Deixando de ser um lateral defensivo para atuar como um meia, o veterano construiu as jogadas dos gols que viraram o jogo. Aos 33, encontrou Martinelli livre pela direita.  O atacante cruzou, a defesa rechaçou e o ex-Flamengo Reinier mandou para as redes. Aos 36, Dani Alves cruzou na medida e Matheus Cunha deu assistência para Martinelli fazer 3 a 2. Nos minutos finais, Matheus Cunha foi letal. Fez o quarto gol em lance individual e marcou o quinto escorando um passe de Matheus  Henrique.

Como o Brasil jogou

A Seleção Olímpica atuou com: Santos; Daniel Alves, Nino (Bruno Fuchs, aos 32′ do 1ºT), Diego Carlos (Ricardo Graça, aos 42′ do 2ºT) e Arana (Abner, aos 18′ do 2ºT); Bruno Guimarães (Matheus Hnrique, aos 18′ do 2ºT), Gabriel Menino e Claudinho (Martinelli, aos 32′ do 2ºT); Paulinho (Reinier, aos 18′ do 2ºT), Antony e Matheus Cunha.

Gols: Nino, Contra, aos 20′ do 1ºT (0-1); Diego Carlos, aos 42′ do 1ºT (1-1); Analqbi, aos 9′ do 2ºT (1-2); Reinier, aos 33′ do 2ºT (2-2), Martinelli, aos 36′ do 2ºT (3-2); Matheus Cunha, aos 40′ do 2ºT (4-2); Matheus Cunha, aos 45′ do 2ºT (5-2)

Carlos Alberto

Repórter, setorista da Seleção Brasileira, colunista e editor do Jornal dos Sports entre 1998 e 2000. Editor, colunista e editor executivo do LANCE! de 2000 a 2020, Editor-chefe do Jogada 10 desde 2020. É formado pela Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha-RJ) e participou de coberturas de 6 Copas do Mundo (4 como enviado, 1 como chefe de reportagem 1 como editor-chefe), 2 Copas Américas, 1 Eurocopa, 2 Mundias de Clubes, 1 Olimpíada e 6 Champions League.

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