O clima na CBF não é dos melhores, definitivamente. Além de sofrer a pressão por parte dos jogadores para não disputar a Copa América, a entidade, agora, é sacudida por um escândalo envolvendo seu presidente. De acordo com informações do ‘GloboEsporte’, Rogério Caboclo foi formalmente acusado por uma funcionária da CBF, na Comissão de Ética da entidade, de assédio moral e sexual. A denúncia solicita a investigação tanto pela entidade quanto pela Justiça Estadual. Caso seja considerado culpado, o Código de Ética e Conduta da CBF prevê desde um simples advertência, multa de R$ 500 mil ou até mesmo o banimento do futebol.

Rogério Caboclo ao lado do presidente da República Jair Bolsonaro – Lucas Figueiredo / CBF

De acordo com a vítima, que garante ter provas documentadas, os abusos tiveram início em abril de 2020. Ela narra que sofreu constrangimentos durante viagens e reuniões, inclusive na presença de outros diretores da CBF. Em uma ocasião, de acordo com seu relato, Rogério Caboclo perguntou se ela se masturbava. Em outra oportunidade, o cartola tentou forçá-la a comer biscoito para cachorro e a chamou de ‘cadela’. Em sua denúncia, a vítima garante que em todas essas ocasiões, Caboclo estava alcoolizado.

Apesar de a denúncia ter sido protocolada oficialmente nesta sexta-feira à Comissão de Ética e à diretoria de Governança e Conformidade da entidade, o caso já era de conhecimento de boa parte dos funcionários e dirigentes de federações. Funcionária da casa desde 2012, ela está de licença médica há aproximadamente um mês e se comunica apenas com a CBF por meio de seus advogados.

Comentários