Com o primeiro lugar garantido do Grupo D após o 3 a 1 sobre a Arábia Saudita nesta quarta-feira e o empate entre Costa do Marfim e Alemanha (que classificou os africanos e eliminaram os alemães), o técnico André Jardine já começa a projetar o próximo duelo do Brasil, nas quartas de final dos Jogos de Tóquio, neste sábado. Jardine disse que não tem preferência por rival (NR: a coletiva ocorreu antes da definição do Grupo C e Austrália, Espanha e Argentina poderiam ser rivais dos brazucas), pois qualquer um será complicado e nas Olimpíadas todos estão vendo que ter camisa pesada não vem fazendo a diferença.
“Se analisarmos as três partidas que fizemos na primeira fase, percebemos que a camisa por si não joga. Seleções com menos tradição fizeram jogos tão duros quanto a Alemanha, que acabou eliminada. O segredo será respeitar todos da mesma maneira, estudá-los em todos os seus detalhes e focar muito na nossa maneira de jogar para se impor ao adversário independentemente de quem seja. ”
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Jardine voltou a dar como exemplo o caso da Arábia Saudita. Ele disse que já esperava um jogo muito complicado e não deu outra: o rival fez um grande jogo, chegou a ser superior em alguns momentos, e vendeu caro a derrota.
“Foi um jogo muito difícil. A Arábia Saudita merecia ter feito pontos na competição pelas partidas que fez. Chegou com a missão de nos vencer e voltar para casa com um resultado histórico, pois vencer o Brasil é importante para todas as seleções. Ela fez o jogo que a gente imaginava: difícil, com coragem para propor o jogo. Tanto que alternamos em ataque e defesa. E os árabes fizeram um primeiro tempo superior ao nosso time. E o ajuste no segundo tempo foi importante. Merecemos a vitória”.
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