Eliminado da Copa do Brasil e com chances remotas de título no Brasileirão, o São Paulo não faz mistério e admite que a prioridade da temporada a partir de agora é a conquista da Libertadores. O Tricolor, vale lembrar, está nas quartas de final da competição e enfrentará o Botafogo nas duas próximas semanas.
“O jogo do Botafogo passa a ser fundamental para nós. Se a gente passa, vai ser um bom ano; se não passa, a temporada termina. Temos que fazer um jogo perfeito. A gente tem que dar alguma coisa a mais para chegar, eu tenho que melhorar, o time tem que melhorar”, comentou Calleri após a queda para o Atlético-MG.
Aliás, a Libertadores é a competição que o São Paulo está há mais tempo sem vencer. Afinal, é o atual campeão da Copa do Brasil e da Supercopa da Libertadores e foi campeão brasileiro pela última vez em 2008. Ao longo destes anos, o Tricolor também foi campeão mundial, paulista e da Sul-Americana. Mas, para reconquistar a América, o Tricolor precisa de melhorar seu desempenho, segundo análise do atacante argentino.
“Nós temos que melhorar, e vem coisa mais importante pela frente, a Libertadores, que é nosso principal objetivo”, acrescentou, com discurso reforçado pelo técnico Zubeldía:
“Claro que agora temos de fazer ajustes finos, porque são situações pontuais que não nos deixaram passar agora”, analisou.
O foco na Libertadores também passa pela situação do São Paulo no Brasileirão. O time encontra-se em sexto lugar, com 41 pontos, a nove do líder Botafogo. As duas equipes ainda se enfrentarão na última rodada. No entanto, para ser campeão, o Tricolor precisaria ainda de uma série de combinações de resultados e ter um aproveitamento quase perfeito até o final do ano.
Caminho na Libertadores
Caso avance para as semifinais da Libertadores, o São Paulo irá enfrentar Flamengo ou Penãrol (URU). Já em uma eventual final, o Tricolor pegará River Plate (ARG), Colo Colo (CHI), Fluminense ou Atlético-MG. Antes, é claro, o foco está no Botafogo, líder do Brasileirão.
“O Botafogo é um time que ataca muito, que tem três ou quatro atacantes que fazem diferença, tem um dos melhores extremos, o Luiz Henrique, que chegou à Seleção. A gente tem que fazer um jogo bem inteligente, fazer um bom jogo no Rio, e tentar definir em casa, voltar a ser forte no Morumbis. Tentar melhorar nosso comportamento, ver os erros que temos tendo e tentar melhorar”, comentou Calleri.
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