Os jogadores do Bahia decidiram nesta sexta-feira (24) não se concentrar mais em jogos realizados em Salvador e nem dar entrevistas. Motivo: atraso salarial de um mês, além do não recebimento dos direitos de imagem por três meses.
Os jogadores participaram do treino da manhã desta sexta no CT Evaristo de Macedo, em Dias d’Avila, região metropolitana de Salvador, e fizeram o comunicado à diretoria. O grupo foi liberado e vai se apresentar neste sábado diretamente no aeroporto para o embarque rumo a Porto Alegre, onde enfrenta neste domingo o Internacional, pelo Brasileirão.
A diretoria do Bahia emitiu uma nota oficial confirmando o atraso (que também atinge o elenco feminino e funcionários do clube), mas não se manifestou sobre a decisão do grupo. O clube disse que a crise financeira é fruto do período da pandemia, como a queda significativa do número de sócios-torcedores.
Confira a nota oficial do Bahia na íntegra:
“O Esporte Clube Bahia vem a público responder matéria veiculada pelo site ‘TNT Sports’, na tarde desta sexta-feira (24), que lamentavelmente não cumpriu requisito jornalístico de procurar o posicionamento da instituição.
É verdade que o Bahia vive situação de dificuldade financeira, motivada pelos efeitos da pandemia a partir de março de 2020, que impediram o clube de seguir a rotina de salários em dia desde a temporada de 2015.
Quedas bruscas de receita como a do programa de sócios, antes capaz de quitar folhas inteiras de pagamento só com as mensalidades dos torcedores, afetaram o orçamento e o planejamento montados no final de 2019.
Apesar disso, as informações divulgadas estão equivocadas.
Neste momento, em função dos motivos citados, há atraso de um mês de salário e três de imagem para o elenco, exceção a sete atletas remanescentes do ano passado, que estão com outros quatro meses de imagem em aberto, fruto de acordo de renegociação da pandemia.
Mais: até então 384 colaboradores receberam o salário de agosto, que venceu no 5º dia útil de setembro, sempre iniciando das menores para as maiores remunerações. Além disso, 487 funcionários receberam o décimo terceiro de 2020, faltando 63, dentre eles os jogadores.
Neste um ano e meio de crise mundial, não houve demissões. A prioridade foi manter o emprego das pessoas que fazem o Esquadrão.
Superada a pior fase do problema, o Bahia se encaminha para solucionar as últimas pendências. Já estamos melhor do que estávamos e a união de todos, dentro e fora do clube, se mostrará fundamental.”
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