O gol de Isidro Pitta, no último domingo (29), diante do Botafogo gerou e ainda gera muitas reclamações dos alvinegros. No entanto, assim como a decisão do árbitro na partida, Wilson Seneme, presidente de comissão de arbitragem da CBF, afirmou que não tem nenhuma câmera que mostre o contato da bola na mão do jogador paraguaio.

“A construção basicamente não tem interpretação porque é factual. É mão de imediatez. A decisão do campo é muito importante aqui porque foi gol. A gente vê o assistente falando “peito, peito”, que é uma referência do campo. Então quando o VAR passa a analisar a jogada ele precisa de uma evidência para poder modificar a decisão que o campo tomou”, disse Seneme, no ‘Papo de Arbitragem’ da CBF.

Lance que torcedores do Botafogo reclamam de mão – Foto: Reprodução / Premiere

“A maior evidência que ele tem é que a bola bate no peito. Se ela toca na mão, não há evidência que comprove isso. Nenhuma câmera demonstra o contato da bola com a mão. É analisar se você vê uma pele afundando, um punho ou um dedo mexendo. Não se nota nenhum momento. Não há evidência disso. Por isso, não existe possibilidade de modificação dessa decisão”, completou.

No áudio do VAR Daniel Nobre Bins com o árbitro Wilton Pereira Sampaio, os membros da arbitragem da partida entre Botafogo e Cuiabá constataram que a bola bateu no peito de Pitta. O árbitro de campo, aliás, desde a origem da jogada, defendeu a opinião de que a bola não bateu na mão do atleta. Posteriormente, Bins confirmou que o lance foi legal.

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