Antes da boa fase, o Fluminense viveu dias turbulentos após a eliminação da Copa do Brasil para o Atlético-GO. Muito pressionado pela torcida, o técnico Odair Hellmann teve o respaldo da diretoria e do elenco, mas acabou fazendo mudanças na equipe. Deu certo. Já no primeiro jogo da sequência positiva, na goleada por 4 a 0 sobre o Coritiba, Igor Julião e Danilo Barcelos viraram titulares nas laterais e se firmaram. Coincidentemente, o Tricolor não perdeu mais.
Já são oito partidas invicto no Campeonato Brasileiro, com cinco vitórias e três empates. A boa fase trouxe confiança e colocou o Fluminense no G-4. Nesse período, em apenas um jogo a dupla de laterais não foi Julião e Barcelos: no 1 a 1 fora de casa com o Atlético-MG, quando Egídio jogou.
Na lateral direita a mudança aconteceu em função de uma sequência de gols sofridos pelo setor, muitas vezes em cima de Calegari, volante que estava improvisado. Após bons primeiros jogos na função, o jovem passou a sofrer na marcação, principalmente pelo alto.
E Julião, que seria o substituto natural após a saída de Gilberto e perdera a vaga, voltou a ter chances. Mesmo sem ser brilhante, não tem comprometido na defesa.
Da desconfiança à titularidade
Já na lateral esquerda, Danilo Barcelos chegou sob muitas críticas e desconfiança da torcida. Mesmo assim, pedido por Odair, não demorou a ganhar a vaga em cima do contestado e em má fase Egídio. Logo na estreia, até foi bem na vitória sobre o Corinthians, mas acabou expulso por falta dura.
Danilo ficou fora dos três compromissos seguintes (dois pela Copa do Brasil, na qual não estava inscrito, e outro por suspensão), mas retornou contra o Coritiba e se firmou, inclusive passando a ter mais apoio dos torcedores. Marcou um gol (garantindo o empate com o Ceará nos acréscimos), deu duas assistências e participou da jogada de outro.
Neste domingo (8/11), às 20h30, a dupla de laterais do Fluminense terá mais um teste, desta vez em casa diante do Grêmio.
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