A barbárie entre torcedores do Querétaro e Atlas, no último sábado (5), no Estádio La Corregidora, pelo Campeonato Mexicano, deixou dezenas de feridos e muitos traumas para os sobreviventes. As cenas de brutalidade chocaram o mundo e ligaram um alerta em relação à violência dentro e fora dos estádios de futebol.
Governo de Querétaro não confirma mortes e fala em 26 hospitalizados
A imprensa mexicana, de forma extraoficial, chegou a revelar 15 mortes na tragédia. O governo de Querétaro, no entanto, não confirmou nenhum óbito, mas admitiu que 26 pessoas estavam hospitalizadas. Nesta segunda-feira (7), a secretária Guadalupe Murguía atualizou as informações sobre o quadro de saúde das vítimas e revelou que 19 receberam alta médica.
Entretanto, de acordo com a secretária do governo, sete vítimas seguem internadas, sendo quatro em estado grave com traumatismo cranioencefálico. Entre as pessoas em situação grave, uma se encontra em estado muito delicado. Nenhuma destas vítimas tem previsão de alta médica e seguirão em observação dia a dia.
Governador nega que esteja escondendo mortes
Em entrevista à emissora mexicana Televisa, o governador de Querétaro, Mauricio Kuri, negou que esteja escondendo mortes para evitar punições ao futebol mexicano. Kuri também anunciou a suspensão da empresa de segurança privada “Seguridad Élite K9”, contratada para a partida entre Querétaro e Atlas. Cinco funcionários que teriam aberto os portões foram afastados.
Entenda o caso
No último sábado (5), Querétaro e Atlas se enfrentaram no Estádio La Corregidora, pela 9ª rodada do Campeonato Mexicano. Mandante da partida, o Querétaro estava perdendo por 1 a 0, quando os torcedores invadiram o setor em estava a torcida do Atlas. A confusão começou durante o segundo tempo, na arquibancada, e terminou com invasão de campo.
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