A janela de transferências do meio do ano passado foi decisiva para o Botafogo. Com a contratação de jogadores como Lucas Perri, Adryelson, Marçal e Tiquinho Soares, a equipe formou a espinha dorsal que, hoje, desfruta do sucesso. Um dos símbolos dessa fase, o atual capitão alvinegro completou 12 meses no clube e seis meses com a braçadeira. E a moral só vai aumentar com o novo técnico. Afinal, Bruno Lage comandou Marçal no Wolverhampton e já o tem, naturalmente, como referência técnica e de liderança no elenco.

Mesmo machucado por mais de um mês, o lateral-esquerdo retomou imediatamente sua vaga entre os titulares e fez o papel de tranquilizar os companheiros, nos último dias, sobre o estilo de trabalho do português. Ele crê que não haverá mudanças bruscas, e o Botafogo tem tudo para manter o padrão que o levou à liderança isolada do Brasileirão e à classificação às oitavas da Sul-Americana.

Marçal foi apresentado no Botafogo no dia 15 de julho de 2022 – Foto: Vitor Silva/Botafogo

Crença no título do Brasileirão

Se a opinião do capitão é importante, então os torcedores alvinegros podem esfregar as mãos. Isso porque, para o jogador, a tendência é que o clube não só confirme o título nacional, mas com uma margem tranquila de segurança. Hoje, são 12 pontos para o segundo colocado. Aliás, isso garante o Glorioso como o campeão simbólico do primeiro turno com três rodadas de antecedência.

“É muito bom ter um pouco de gordura para queimar. Mas vamos tentar não queimar e aumentar ela durante o campeonato. A única maneira de fazer isso é manter o pé no chão, lembrar a rapaziada que a gente não ganhou nada ainda. É manter o foco. É o único caminho de trabalhar com essa vantagem. Não se acomodar e tentar ampliar. Acho que estamos com esse pensamento, essa gana de ganhar pontos. Acho que tem tudo para no final a gente conseguir ter uma vantagem boa sobre o segundo colocado”, aposta Marçal, em resposta ao ‘ge’.

O lateral está muito satisfeito com o desenvolvimento do Botafogo. Com isso, é só elogios à SAF liderada por John Textor no período. Afinal, vê mudanças significativas na qualificação dos profissionais e na estrutura.

“Eu completo um ano de clube agora e ver o quanto o clube mudou nesse um ano que eu estou aqui é gratificante. Saber que estou fazendo parte dessa mudança é muito gratificante. Estou feliz de estar no Botafogo, tem mostrado o quão grande é o clube. A mudança para SAF fez com certeza toda a diferença, mas sobretudo o trabalho que vem sendo feito. É um trabalho muito profissional, eles têm sido cirúrgicos nas contratações, na maneira como têm feito o clube evoluir em todos os aspectos aqui dentro. Estou muito feliz, é muito gratificante fazer parte disso, dessa mudança do Botafogo. Tenho certeza que é daí pra cima”.

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