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Sindicato dos árbitros repudia fala de Hulk

No clássico entre Atlético e Cruzeiro, no último fim de semana, que terminou empatado em 2 a 2, chamou atenção os excessos do atacante Hulk em relação à arbitragem. Aliás, após o jogo, o camisa 7 do Galo referiu-se ao árbitro Felipe Fernandes Lima como “boçal”.

A situação, todavia, não caiu bem entre os profissionais do apito. O Sindicato dos árbitros de Minas Gerais, afinal, repudiou a fala e emitiu nota.

Hulk reclamou bastante com a arbitragem durante o clássico – Foto: Pedro Souza / Atlético

“A arbitragem não pode mais ser usada para transferir responsabilidades e nem justificar o baixo rendimento do clube após os jogos, nem tampouco ser palanque para jogadores, técnicos e dirigentes descarregarem suas frustrações”, disse a nota.

Afinal, na zona mista, Hulk lamentou a postura do árbitro durante a partida.

“Falo para eles, não estou reclamando do trabalho deles, se foi bem, se foi mal, o que eu vou falar é do comportamento dele com nós jogadores. O cara é muito boçal, a gente vai conversar com ele com todo respeito do mundo e ele dá as costas”, destacou.

Confira a nota oficial do sindicato:

O Sindicato dos Árbitros de Futebol do Estado de Minas Gerais (SAMG) vem a público repudiar declarações como a do jogador do Clube Atlético Mineiro, Senhor Givanildo Vieira de Sousa “Hulk”. Em coletiva, após o jogo de sábado (30/03/2024) entre Atlético e Cruzeiro, o “Hulk” chamou o árbitro Felipe Fernandes de Lima de boçal, ofendendo a sua honra e moral, tendo em vista que o termo boçal é utilizado para xingar uma pessoa de IMBECIL, IGNORANTE, ARROGANTE. Um boçal demonstra uma pessoa sem inteligência e educação em suas ações.

A título de informação, a orientação de que, em certos momentos do jogo, o árbitro deve “dar as costas e seguir com o jogo”, vem de comissões de arbitragens competentes de todo Brasil. Isso ocorre até mesmo no sentido de preservar os atletas, visto que as reclamações excessivas são passíveis de cartão amarelo.

O SAMG defende e acredita veementemente na boa conduta, caráter e qualificação de seus árbitros. Eles que passam por rigorosos testes físicos. Além disso, apresentação de documentos e certidões, avaliações de rendimento entre outras exigências para exercer a profissão com excelência e alto rendimento. Portanto, apresentam requisitos suficientes para trabalhar em qualquer partida de futebol em Minas Gerais, Brasil e em outros países.

A arbitragem não pode mais ser usada para transferir responsabilidades. Nem justificar o baixo rendimento do clube após os jogos, nem tampouco ser palanque para jogadores, técnicos e dirigentes descarregarem suas frustrações.

Ofensas, Calúnias, Difamação, Injúria, Racismo não cabem mais hoje em dia na sociedade, muito menos no futebol, o esporte mais democrático do Brasil.

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Marcellus Madureira

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