O Sindicato dos Atletas de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Saferj) respondeu, nesta sexta-feira (16), o técnico Tite, que após o jogo contra o Bolívar voltou a criticar o calendário do futebol brasileiro. A reclamação do treinador é por conta do alto índice de lesões em sua equipe. Em nota, o sindicado indicou que o treinador deveria ter tratado do assunto quando trabalhou na Seleção Brasileira.

“O senhor deveria ter aproveitado seus oito anos no comando técnico da seleção brasileira e ter lutado ou convencido a Confederação Brasileira de Futebol a mudar o calendário. Não recordamos de nenhuma atitude de sua parte neste sentido; em razão de defender jogadores, pois, provavelmente, não era conveniente para você tratar este assunto”, disse em nota.

Tite na beira do gramado do Maracanã
Tite na beira do gramado do Maracanã – Foto: Gilvan de Souza/CRF

“Que o senhor explique aos seus atletas que devido aos seus incômodos e falta de capacidade para lhes dar uma consistência de jogo que eles, atletas, terão que renegociar seus contratos com valores muito menores, já que por motivo óbvio, as televisões diminuirão, drasticamente, os valores negociados e investidos; e, por consequência, devido a menor exposição, os patrocínios serão reduzidos”, completou.

Contra o Bolívar, Pedro, Gabigol e Gerson deixaram a partida machucados. Anteriormente, Viña e Cebolinha também tiveram o mesmo problema.

Veja a resposta de Tite após o jogo contra o Bolívar

“Vai em cima do trabalho do Flamengo, como instituição, como grandeza. Eu gostaria de ficar um tempo grande no Flamengo, mas eu sei que a cada dia que passa é um dia a menos que vou ficar aqui. Mas a grandeza do Flamengo, dos seus atletas, eu queria estar errado para falar de calendário. Mas olhem o que está acontecendo. Tem uma série de pessoas da imprensa conscienciosa. O (Carlos Eduardo) Mansur. Leiam a crônica dele quando ele fala de calendário. E não adianta me dar balinha doce o sindicato dos atletas dizer: ‘Ah, eu agradeci ao Tite porque ele falou, mas o calendário estava e nós aceitamos 66 horas’ Não tem que aceitar, não. Nós, enquanto técnico, temos que bater, o atleta vai arrebentar”, explicou Tite, abordando uma nota do sindicato sobre o período de intervalo entre os jogos.

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