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Quando a batalha pelo acesso parecia perdida, o Vasco recorreu a Fernando Diniz na área técnica e a Nenê dentro do campo para rever a luz no fim do túnel. A ascensão do time na Série B após sete partidas, e com apenas uma derrota, passa predominantemente pela chegada do técnico e do meia ao clube. Logo na estreia da dupla, contra o CRB, o desempenho vascaíno melhorou, despertando o faro artilheiro de Cano, que não balançava a rede há dez jogos.

Cano e Nenê festejam com os companheiros o gol da vitória sobre o Coxa, em São Januário – Rafael Ribeiro/CRVG

Identificado com a torcida, Nenê divide o protagonismo com o argentino. Mas nada de disputa pelos holofotes. Pelo contrário. A sintonia deles é visível dentro e fora das quatro linhas. Autores dos gols na vitória sobre o Coritiba, deram entrevista juntos na saída do gramado de São Januário em clima festivo.

“Procuramos fazer com que o time jogue. Não faltou foi vontade em momento algum comtra o Coritiba. Isso fica visível pela participação do Nenê e do Cano. Acho que o Cano nunca correu e marcou tanto. Fui questionado em uma entrevista pelo fato dele jogar fora da área. Está aí. Fez gol e ajudou o time a ganhar. Sempre foi artilheiro, não é algo que eu possa ajudar”, disse o treinador, reconhecendo a grande atuação do argentino em parceria com o camisa 77.

Nas sete rodadas em que atuaram juntos sob o comando de Diniz, Nenê já balançou as redes três vezes, além de uma assistência. Com ele em campo, o Cruz-Maltino cria mais oportunidades de finalizações para Cano, que tem exatamente os mesmos números do novo “parça” nestas mesmas partidas. Na Série B, o centroavante é o artilheiro da equipe com nove gols. Com a camisa vascaína, já foram 41 e seis assistências em 94 jogos.

O desempenho coletivo também cresceu: com Nenê e Cano juntos, o time somou 14 dos 21 pontos disputados – aproveitamento de 67%. Caso o Vasco consiga manter a média, alcançará mais 16 pontos em 24 possíveis. Somados aos 46 que tem na tabela, chegaria 62 pontos, o que deve ser suficiente para garantir a quarta vaga e, consequentemente, o acesso.

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