Em 20 rodadas, o chamado “fator casa” não teve peso para o Botafogo, afinal, com apenas 36,6% de aproveitamento como mandante, o time alvinegro está na zona de rebaixamento e na penúltima colocação do Campeonato Brasileiro. Nesta segunda-feira, no Rio de Janeiro, o Glorioso tem um adversário direto para retomar sua a força no Estádio Nilton Santos. A equipe precisa derrotar o Red Bull Bragantino, uma posição acima, para não ficar estacionado na degola. Ambos somam 20 pontos, com vantagem para os paulistas, que têm uma vitória a mais.
Em dez compromissos no Engenho de Dentro, o Botafogo só conseguiu duas vitórias (Atlético-MG e Palmeiras), mesmo número do lanterna Goiás quando atua em seus domínios no Brasileirão-2020. A campanha ainda tem cinco empates e três derrotas. Com a pandemia do novo coronavírus e as incertezas sobre a vacinação em massa, o Glorioso não terá o calor da torcida como aliado na briga contra a queda para a Série B, como aconteceu nos últimos anos.
Se o retrospecto contra os times mais modestos gera extrema preocupação, a chegada da comissão técnica chefiada por Ramón Díaz traz um pouco de esperança. Don Ramón não estará no banco de reservas, pois se recupera de uma cirurgia feita no fim de semana. Mas o time ficará aos cuidados de Emiliano, filho do treinador. Nos últimos dias, o elenco do Botafogo também teve contato direto com o preparador físico Jorge Pidal e o auxiliar Osmar Ferreyra.
“Um prazer enorme receber esses caras com grande experiência de trabalho. Temos que absorver os conceitos mais rápido possível. É muito importante evoluir e desempenhar nosso melhor futebol para subir na tabela”, destacou o volante Zé Welison, em contato com a TV oficial do clube alvinegro.
Com as tribunas vazias, resta ao novo Botafogo buscar outros meios para voltar a ser mais respeitado como anfitrião. Melhorar a campanha como local é o primeiro passo para afastar deixar os fantasmas da Segundona cada vez mais longe de General Severiano.
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