O julgamento do pedido de habeas corpus de Robinho, apresentado pela defesa, levará mais tempo de análise. Isso porque o Supremo Tribunal Federal (STF) adiou por 90 dias a audiência para decidir sobre a condição de liberdade ao ex-jogador, preso desde março.
A decisão de adiar o julgamento ocorreu após o ministro Gilmar Mendes solicitar tempo extra para analisar o recurso, menos de dez minutos depois do início da audiência. O tema retornará ao plenário virtual depois de 90 dias – prazo do pedido de vista.
A defesa de Robinho tinha como expectativa saber a decisão do julgamento até o próximo dia 20 de setembro. Os advogados contestam a legalidade da prisão em solo brasileiro e, por isso, recorrem.
Votos contra soltura
O relator Luiz Fux votou a favor da manutenção da prisão de Robinho e defendeu a legalidade da decisão do STJ. O ministro Luiz Edson Fachin acompanhou o voto do relator e também defendeu a rejeição dos dois pedidos da defesa do ex-jogador.
Prisão de Robinho
Robson de Souza está preso da penitenciária P2 de Tremembé desde março deste ano. O ex-jogador cumpre pena de nove anos pelo crime de estupro coletivo na Itália. O governo italiano emitiu a condenação em três instâncias, mas como o Brasil impede extradição de condenados, o Tribunal solicitou que fosse, então, cumprida em solo nacional.
Os advogados contestam a legalidade e, inclusive, abriram dois pedidos de liberdade na Justiça desde a prisão. A defesa alega que o cumprimento imediato da pena não deveria valer, visto que a decisão do STJ ainda pode receber recursos.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) homologou a transferência e determinou a prisão do atleta com passagens pela Seleção no dia 20 de março. Robinho esteve envolvido no estupro coletivo de uma mulher albanesa numa boate em Milão, na Itália.
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