No mesmo dia em que ocorreu a divulgação de áudios de conversas que serviram como base para a condenação de Robinho por estupro de uma mulher, na Itália, em 2013, a análise do recurso da defesa voltou para a pauta de julgamento do Superior Tribunal de Justiça. Assim, será retomado o julgamento sobre a prisão do jogador no Brasil.
Nesta quarta-feira (14/6), o caso foi recolocado para discussão da Corte Especial, com sessão marcada para 2 de agosto. Em abril, o ministro João Otávio de Noronha, do STJ, solicitou vistas do processo até a próxima segunda-feira (19). Desse modo, houve suspensão do julgamento por dois meses.
O STJ analisa um pedido feito pelo Governo da Itália para que Robinho cumpra, no Brasil, a pena de nove anos de prisão. Os advogados que representam o jogador pedem a intimação do governo daquele país para que apresente cópia integral traduzida do processo.
O caso Robinho
A Justiça italiana concluiu que Robinho e cinco amigos estupraram uma mulher albanesa na boate Sio Café, em Milão. O caso ocorreu em 22 de janeiro de 2013, quando o brasileiro atuava pelo Milan. Quatro amigos do jogador saíram da Itália no decorrer das investigações, e, portanto, a participação deles no episódio pertence a outro processo. Robinho e Ricardo Falco, contudo, permaneceram no país e receberam condenação de nove anos de prisão em última instância em janeiro de 2022. Mas por ter conseguido retornar para o Brasil, Robinho não cumpriu a pena, visto que o país não permite extradição de seus naturais. Assim, a Justiça italiana busca, desde o começo de 2023, que o jogador cumpra a pena no seu país de origem.
Siga o Jogada10 nas redes sociais: Twitter, Instagram e Facebook.
Comentários