Não bastasse estar na 19ª e penúltima colocação do Campeonato Brasileiro, o Grêmio, agora, tem outro problema pela frente. Otávio Noronha, presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), aceitou o pedido de liminar feito pela Procuradoria e o clube gaúcho vai jogar com os portões de seu estádio fechados até que o caso sobre a invasão de torcedores após a derrota para o Palmeiras seja julgado – o tribunal ainda não marcou a data.
Cenas de vandalismo na Arena do Grêmio repercutem na imprensa mundial
O procurador-geral do STJD, Ronaldo Piacente, denunciou o Grêmio nos artigos 211 (falta de garantia de segurança) e 213 (invasão de campo) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). Caso seja condenado, o Grêmio pode pagar uma multa de até R$ 100 mil e perder até dez mandos do campo.
“Sendo esse em suma, o nefasto clima que gravita atualmente sobre a torcida do Grêmio, noticia com justificada apreensão a Procuradoria de Justiça Desportiva, que a agremiação tem ainda pela frente, alguns jogos válidos pelo torneio, onde é razoável cogitar-se que novamente se poderá instaurar nos estádios, caso nada seja feito para se evitar, uma verdadeira praça de guerra, em detrimento à segurança de torcedores e profissionais envolvidos no evento”, escreveu Noronha em seu despacho.
O departamento jurídico do Grêmio não se manifestou sobre a medida do STJD, mas informou que até o momento conseguiu identificar 22 torcedores que invadiram o gramado e encaminhou os nomes para a polícia.
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