Futebol Internacional

Superliga é suspensa e alega pressão sobre os ingleses para a desistência

Parece que a criação da Superliga não passou de um sonho de uma noite de verão. Na noite desta terça-feira (20), depois de dois dias de protestos de torcedores, dirigentes e da opinião pública, a liga recém-criada emitiu uma nota oficial comunicando a suspensão da competição.

Torcedor do Chelsea protesta contra a Superliga na porta de Stamford Bridge – Justin Tallis / AFP

De acordo com o comunicado, pesou para a suspensão da Superliga a desistência dos seis clubes da Inglaterra: Arsenal, Chelsea, Liverpool, Tottenham, Manchester United e Manchester City. Os clubes da terra da Rainha roeram a corda diante da forte pressão, com protestos intensos e tentativas de invasões nas sedes dos clubes por parte dos torcedores.

“Apesar da anunciada saída dos clubes ingleses, forçados a tomar tais decisões devido à pressão sobre eles, estamos convencidos de que nossa proposta está totalmente alinhada com as leis e regulamentos europeus, como foi demonstrado por uma decisão judicial para proteger a Superliga de ações de terceiros”, informa um dos trechos na nota oficial.

O Milan também deve seguir o caminho dos clubes ingleses, segundo o site britânico ‘The Athletic’. À agência italiana ‘Ansa’, a diretoria da Inter de Milão informou que não tem mais interesse em participar do bloco dissidente. Com isso, restariam apenas quatro dos 12 clubes fundadores da Superliga: Real Madrid, Barcelona, Atlético de Madrid e Juventus.

Confira na íntegra o comunicado da Superliga

“A Superliga Europeia está convencida que o atual status quo do futebol europeu precisa mudar.

Estamos propondo uma nova competição europeia porque o sistema existente não funciona. Nossa proposta se baseia em permitir o esporte a evoluir enquanto gera recursos e estabilidade para toda a pirâmide do futebol, incluindo ajuda para superar as dificuldades financeiras vividas por toda a comunidade do futebol na pandemia.

Também proporcionaria pagamentos de solidariedade materialmente aprimorados a todos os interessados ​​no futebol.

Apesar da anunciada saída dos clubes ingleses, forçados a tomar tais decisões devido à pressão sobre eles, estamos convencidos de que nossa proposta está totalmente alinhada com as leis e regulamentos europeus, como foi demonstrado por uma decisão judicial para proteger a Superliga de ações de terceiros.

Dadas as atuais circunstâncias, devemos reconsiderar os passos mais adequados para reformular o projeto, sempre tendo em mente o nosso objetivo de oferecer aos torcedores a melhor experiência possível e, ao mesmo tempo, valorizar os pagamentos solidários para toda a comunidade do futebol”.

 

Adriano Ferreira

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