Neste domingo, véspera da partida entre Uruguai e Chile, na Arena Pantanal, pela terceira rodada do Grupo A da Copa América, o treinador uruguaio Óscar Tabárez foi perguntado sobre um problema que vem preocupando o torcedor da Celeste: a falta de gols da Seleção que tem como dupla ofensiva Suárez e Cavani, dois dos maiores atacantes do futebol mundial e os maiores artilheiros da história do selecionado uruguaio. Afinal, são quatro partidas sem balançar redes, algo inédito desde que o treinador assumiu o comando, em 2006.

Tabárez  quer ver mais bolas  chegando na ‘zona Suárez’ e ‘zona Cavani’   para acabar com a seca de gols do Uruguai  Luis Acosta / AFP

“São coisas que ninguém espera, mas que podem acontecer. Se me falassem depois daquele 3 a 0 na Colômbia (14/11/2020), na primeira vez que goleamos este rival fora de casa, que não faríamos mais nenhum gol em todas as partidas que disputaríamos a partir dali, não acreditaria. Mas o que falta é criar mais situações de gol”.

Em seguida, ele deu um exemplo, para deixar claro que fará mudanças no setor de criação do time.

“Na Copa de 2010, na África do Sul, em todos os jogos tivemos menor posse de bola. Mas criamos muito fizemos uma quantidade inédita de gols em Mundiais e chegamos até as semifinais, pois criávamos muito. O que falta é gerar mais situações na “zona Suárez” e na “zona Cavani”, colocando jogadores que sejam capazes de incrementar as chances de gol nestas zonas.
Na estreia contra a a Argentina, Tabárez começou com Valderde, Bentancur, Torreira e De La Cruz no setor de meio de campo. Trocou todo o quarteto durante o jogo e não utilizou Arrascaeta. Para enfrentar o Chile fica a expectativa, depois dessas declarações, sobre quais jogadores serão sacados.

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