O Olimpia (PAR) ficou em uma situação delicada na Libertadores. Em Assunção, o time paraguaio foi goleado pelo Flamengo por 4 a 1, nesta quarta-feira, pelo jogo de ida das quartas de final, e precisará de um milagre para avançar à semifinal.
Os jogadores e comissão técnica do time paraguaio deixaram o campo indignados com a atuação da arbitragem. A reclamação foi sobre um lance que poderia ter mudado a história da partida: a expulsão do lateral-esquerdo Filipe Luís, que foi anulada e convertida em pênalti para o Flamengo.
Na ocasião, o Flamengo já vencia por 1 a 0, quando o lateral-esquerdo Filipe Luís foi expulso. O árbitro de vídeo, no entanto, chamou o juiz da partida e destacou que houve um pênalti a favor do Rubro-Negro no início da jogada. Após analisar o lance, o árbitro anulou a expulsão do brasileiro e marcou a penalidade, que foi convertida por Gabigol.
“Peço desculpas aos jornalistas paraguaios, mas analises não se podem fazer mais que isso. É difícil analisar o jogo. Difícil falar do futebol com a vergonha que o VAR passou hoje. O presidente da arbitragem precisa analisar sua nefasta atuação. É difícil jogar contra o melhor time da América (Flamengo), contra a arbitragem, contra o VAR”, disse o treinador Sergio Orteman.
Outro lance também gerou reclamação dos paraguaios. Aos 20 minutos do primeiro tempo, Arrascaeta dividiu uma bola com Salazar, lateral do Olimpia, e o árbitro marcou falta para o Flamengo. O jogador argentino, no entanto, levou a pior e caiu desacordado. Ele precisou receber soro ainda no gramado e foi encaminhado, de ambulância, para um hospital, onde foi diagnosticado com traumatismo craniano.
Flamengo e Olimpia (PAR) voltam a se enfrentar na próxima quarta-feira, às 19h15, no estádio Mané Garrincha, em Brasília. O Rubro-Negro pode perder por até três gols de diferença ou empatar para avançar à semifinal. Para os paraguaios, resta uma vitória com quatro gols de diferença ou de três gols acima de 4 a 1.
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