O clima na entrevista coletiva do técnico do River Plate, Martín Demichelis, após a vitória de virada por 2 a 1, contra o Internacional, era de compreensível alegria e descontração. Com direito, aliás, a um momento de profunda sinceridade protagonizado pelo comandante riverista depois do triunfo válido pelo confronto de ida nas oitavas de final da Libertadores.

Questionado se via a possibilidade do atacante Pablo Solari (autor dos dois gols no confronto continental) assumir a titularidade no Millonario, Demichelis entende que o tema precisa ser observado, na verdade, com a ótica inversa.

Isso porque, na sua análise, os nomes que poderiam ser sacados da atual estrutura titular também estão com desempenhos muito bons, dificultando para que a escolha por Solari se torne prioritária:

“Não lhe falta nada para ser titular, Pablo (Solari) treina para ser titular e eu decido se ele é ou começa no banco. Se Lucas (Beltrán) joga na frente e jogamos com cinco meio-campistas, quem você tira? Diga-me um nome. Você tira o Nacho? Me diz! Se o Nacho é o cérebro da equipe.”

Comentando sobre a eliminatória em si onde o River Plate está a um empate das quartas de final da Libertadores, Martín Demichelis descartou a possibilidade de adotar postura mais defensiva pelo estilo de jogo que seus comandados estão habituados a desempenhar:

“(A partida de volta) Terá um cenário diferente. São duas grandes equipes. Nunca fomos mesquinhos. Não vamos lá pra nos defender. Não é o nosso jeito e nem o nosso DNA. Vamos jogar uma partida em igualdade de condições, vai ser difícil para os dois (times).”

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