Um verdadeiro escândalo sexual interrompeu a realização das partidas da Liga Norte-Americana de Feminina de Futebol (NWSL, na sigla em inglês). A entidade suspendeu a rodada agendada para este fim de semana após as graves denúncias de assédio sexual ao treinador Paul Riley, que foi demitido do North Carolina Courage.
De acordo com informações do site especializado em esporte ‘The Athletic’, as jogadoras Sinead Farrely e Meleana Shim denunciaram a prática insistente de assédio sexual por parte de Paul Riley. No caso de Farrely, os abusos começaram em 2011 e seguiram ao longo dos anos, quando ele a treinava no Portland Thorns.
Em suas redes sociais, o North Carolina postou um comunicado oficial informando a demissão de Riley e reafirmando o apoio às jogadoras envolvidas no caso.
https://twitter.com/TheNCCourage/status/1443656907894534151
Imediatamente após a reportagem do The Athletic, a federação americana de futebol (USSoccer) suspendeu a licença de Riley, que desta maneira está impedido de atuar por tempo indeterminado. Lisa Baird, comissária da NWSL, disse que a decisão foi tomada em conjunto com o sindicato das jogadoras.
“Esta semana, e muita desta temporada tem sido incrivelmente traumática para jogadoras e equipes técnicas e eu assumo responsabilidade total. Lamento a dor que estão sentindo”, disse Baird.
Este, no entanto, não foi o primeiro caso de assédio envolvendo equipes femininas de futebol nos EUA. O técnico do Washington Spirit, Richie Burke, foi demitido após uma reportagem do jornal ‘Washington Post’ revelar uma série de abusos morais. Em julho passado, a diretora do Gotham FC, Alyse LaHue, foi despedida também por se envolver em um caso de assédio sexual com uma atleta.
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