As decisões da Libertadores e Sul-Americana estão próximas de acontecer, o que aumenta ainda mais a ansiedade. Em 2024, a hegemonia dos clubes brasileiros se confirmou, porém são os técnicos portugueses e argentinos que dominam as finais do continente nas últimas temporadas. Escolas, aliás, bem diferentes dentro de campo.
Pela Libertadores, o argentino Gabriel Milito, do Atlético, vai enfrentar o Botafogo do português Artur Jorge. O duelo acontece no dia 30 de novembro, no Monumental de Núnez, em Buenos Aires. Na Copa Sul-Americana, o técnico Fernando Diniz, do Cruzeiro, será o único brasileiro. Ele vai enfrentar o argentino Ramón Díaz, do Corinthians, ou Gustavo Costas, que também é compatriota do treinador do Racing.
Em 2023, Diniz faturou o título da Glória Eterna contra o argentino Jorge Almirón, que estava no Boca Juniors. Na Grande Conquista, um confronto entre os argentinos Zubeldía, da LDU, e Juan Pablo Vojvoda. O atual treinador do São Paulo levou a melhor sobre o treinador do Leão do Pici.
Liberta: argentinos na frente e portugueses surgem com força
Mesmo com ascensão dos clubes brasileiros, os treinadores nacionais ainda seguem atrás dos argentinos em títulos de Libertadores. São 27 da Argentina contra 20 do Brasil. Os portugueses detém três títulos da competição. Carlos Bianchi segue como o maior campeão da competição, com quatro títulos, um pelo Vélez Sarfield e três pelo Boca Juniors (2000, 2001 e 2003).
Artur Jorge, afinal, pode repetir Jorge Jesus e Abel Ferreira. Até 2019, nenhum português havia vencido a Libertadores. O primeiro foi Jorge Jesus, campeão pelo Flamengo, em cima do River Plate-ARG, na primeira final única da Copa, em Lima, no Peru. Em 2020 e 2021, Abel Ferreira comandou o Palmeiras nos títulos da Libertadores. As decisões foram contra Santos e Flamengo, respectivamente, no Rio de Janeiro e em Montevidéu, no Uruguai.
Sula é domínio argentino
Pela Sul-Americana, os argentinos têm amplo domínio. São 12 títulos nas mãos de hermanos e cinco com os brasileiros. Apenas Tite (Inter), Ney Franco (São Paulo), Caio Júnior (Chapecoense), Tiago Nunes (Athletico) e Alberto Valentim (Athletico) levantaram o troféu para os brazucas. Por fim, nenhum português disputou a final da Grande Conquista, mas já houve da Espanha.
Diniz, aliás, pode igualar Tite ao ser campeão continental, com Libertadores, Sul-Americana e Recopa.
Força do Brasil
O Brasil passou a ter ainda mais força nessas competições em 2017, a partir das mudanças de critérios de classificação que foram adotadas pela Conmebol, o que garantiu o aumento no número de vagas para os brasileiros. Atualmente são sete vagas diretas, seis pelo Brasileirão e uma pela Copa do Brasil.
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