Proprietário da SAF do Botafogo e acionista do Crystal Palace, John Textor está atrás de outro clube, na Inglaterra, para ser o sócio majoritário. Na Argentina, em seminário organizado pelo jornal “Olé” nesta semana, o empresário norte-americano confidenciou que pode recorrer à Segunda Divisão da Terra da Rainha para satisfazer o seu desejo. Ele, assim, detalhou o seu objetivo.
“Estamos abertos a clubes da Segunda Divisão, que possam subir. Você tem que ser um campeão para os jogadores, antes de ser campeão para os torcedores. Os jogadores precisam confiar em você para se juntar ao projeto. No futuro, quando você desenvolver uma reputação para cuidar dessas carreiras, você conseguirá os melhores jogadores. Por isso, temos que resolver esta situação na Inglaterra”, contou.
Everton esteve nas mãos de Textor
Ao contrário do Botafogo, a Eagle Holding, grupo financeiro de John Textor, não tem a palavra final no Crystal Palace e amarga, muitas vezes, o papel de “investidor passivo”, algo que, de acordo com o próprio norte-americano, o incomoda. As decisões do futebol ficam a cargo de Steve Parish. Afinal, ele está no Selhurst Park desde 2010, conta com o respaldo dos conselheiros, livrou o clube da falência e implementou ao time uma filosofia de jogo. Esta é a razão pela qual o magnata tentou, em vão, arrematar o Everton recentemente.
“Não temos uma posição majoritária no Crystal Palace, somos os maiores acionistas, com 45%, mas não possuímos o suficiente para otimizar o elenco. Há muitos outros acionistas e um natural conflito de interesses. Pensávamos que estávamos muito perto do Everton. Faltavam 24 horas para enviar os documentos, mas eles estavam num processo de leilão com outro comprador. Às vezes, você precisa de mais do que um aperto de mão. Perdemos porque confiamos demais no resultado. Eu cometo erros, o Everton. Vamos encontrar uma situação melhor”, explicou.
Textor estava de olho no Everton e assumiu publicamente o interesse de comprá-lo. No entanto, o clube de Liverpool ficou nas mãos de outro dono. Há dois meses, na reta final das negociações, o Friedkin Group tomou à frente nas negociações e arrematou os Toffees.
A Eagle, além de Botafogo e Palace, conta com o Lyon (FRA) e o RWD Molenbeek (BEL).
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