Thiago Galhardo elogia Abel e quer saber da diretoria se o técnico seguirá ou não Inter

Em entrevista ao “Seleção” do SporTV, nesta segunda-feira, o atacante Thiago Galhardo, destaque do Internacional, disse que está feliz com o bom momento que o time está vivendo. Isso depois de uma série de resultados ruins após a saída de Eduardo Coudet e da chegada de Abel Braga para o comando técnico. Galhardo, que é artilheiro do Brasileirão com 16 gols, disse que foi só Abel ter tempo para realizar treinos que os resultados vieram e que o trabalho do treinador é muito bom:

“Sempre comentei que a troca de comissão faz o novo treinador levar algum tempo para colocar o que pensa e planejar para se tenha resultado, vencer e jogar bem. Abel chegou sem tempo para treinos, com sequência de jogos nas quartas e domingos. Tínhamos de entender o que ele queria em aula em quadro negro ou em vídeo. Afinal,  era jogo quarta-feira, regenerativo na quinta, viagem na sexta para jogar no sábado. Abel Braga precisava de tempo e, quando  teve, o Internacional reabasteceu o tanque e começou a desenvolver o bom futebol. Com isso, vieram as vitórias, já são quatro seguidas e teve um empate com o Atlético-MG que poderíamos ter vencido.”

Sobre a possível saída de Abel e a chegada de Miguel Ángel Ramírez (que pediu demissão do Del Valle e no momento está curtindo as festas de fim de ano na Espanha), Galhardo diz que tudo o que sabe é o que vê nos sites esportivos:

“Não sabemos o que vai acontecer. Nossas informações vieram apenas pela imprensa, com a especulação do que está sendo negociado. Talvez, no fim da tarde desta segunda-feira, depois dos treinos, a diretoria fale algo e o elenco comece a entender o processo.”

Sai, Zica

Contra o Bahia, Galhardo acabou com o jejum de 11 jogos ao marcar um gol de pênalti. Na comemoração, ele fez sinais com o braço, como se tirasse o mau agouro do corpo:

“Passei um tempo sem fazer gol, mas a minha atuação não caiu nesse período. Faltava o gol. O atacante vive essa situação. Tem momento que qualquer bola entra. Outros, não. Contra o Bahia, antes de marcar, já tinha perdido uma chance que normalmente entrava em outros tempos. Por isso que na hora do pênalti bati com raiva e extravasei para sair a Zica.”