Thiago Maia falou sobre a chegada de Tite e as conversas do dia a dia no Flamengo 
Thiago Maia falou sobre a chegada de Tite e as conversas do dia a dia no Flamengo  - - Marcelo Cortes/Flamengo

Conhecido por fortalecer sistemas defensivos, Tite começa a deixar suas digitais no Flamengo, que não sofreu gol nos dois jogos em que o treinador esteve à beira do campo. Antes mesmo da bola chegar à defesa, os adversários tem pela frente uma dupla de volantes que tem cada vez mais sintonia e entrosamento: Thiago Maia e Erick Pulgar. Assim, o camisa 8 falou sobre a parceria com o chileno, depois do triunfo por 1 a 0 sobre o Vasco, no Maracanã.

“Fico feliz de estar jogando com ele. É um cara que tenho crescido bastante junto com ele, se trata de jogador de seleção (chilena). Quando eu subo, ele está me cobrindo. Quando ele sobe, eu estou cobrindo. Você pode ver que a gente nem olha um para o outro e faz a cobertura. A gente faz isso muito no treino também, conversa bastante apesar da língua. Às vezes a gente entende, às vezes não. Às vezes eu falo “O que o que e vai que vai” e dá tudo certo (risos).”, disse, antes de falar sobre Tite:

Thiago Maia falou sobre a chegada de Tite e as conversas do dia a dia no Flamengo  – Marcelo Cortes/Flamengo

“O Tite é um cara que conversa muito com a gente durante o dia. São pessoas diferentes, países diferentes, e ele (Tite) tem passado toda experiência que tem. Graças a Deus tem dado certo. Ele fala sempre “quando um vai, outro fica”. Seja no meio ou com Wesley e Ayrton nas laterais. Ele sempre pede para que um faça a cobertura do outro para a gente ficar mais leve dentro de campo.”, acrescentou.

Duelos com Payet

Em campo, o jogador teve duelos individuais com Dimitri Payet, que incomodou bastante a defesa rubro-negra. O meio-campista relembrou que já havia enfrentado o adversário no futebol francês, algo que o ajudou a perceber sua movimentação. Na França, Thiago Maia defendeu as cores do Lille, enquanto o vascaíno se tornou um dos grandes nomes do Olympique de Marseille e chegou a ser companheiro de Gerson por um tempo.

“Já o conheço, nos enfrentamos na França. É um jogador de muita qualidade. Sabemos que se deixarmos ele pensar, vai fazer o que quer. Tentamos inibir um pouco. Dei uma chegadinha nele para ele parar de querer ir para frente. Acho que deu certo (risos). Mas como falei: se ele passa por mim, tem o Pulgar por trás. Se acontecer com ele também já estou ali. Deu tudo certo hoje”, ressaltou.

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