Fluminense

Thiago Neves e a final da Libertadores 2008: ‘Flu sentiu a pressão’

Em entrevista ao podcast “Papo de Guerreiro”, produzido pela FluTV, Thiago Neves relembrou uma das maiores feridas, ainda aberta da história do Fluminense. Aquela derrota para a LDU na final da Libertadores de 2008.  Ele admitiu que a equipe sentiu a pressão em Quito, na ida.

Thiago Neves poderia estar na história do Flu de outra forma – Buda Mendes/LatinContent/Getty Images

“A gente tinha certeza que seria campeão. Quem vinha no Maracanã era porrada. Não (foi só altitude no jogo de ida), a gente sentiu a pressão. Ou seja, a altitude atrapalhou, mas não foi muita coisa. Foi a pressão do jogo. Até a gente entrar no jogo, os caras pressionando. Quando começamos a jogar bem já estava 2, 3 a 0. Aí o time começou a jogar. Todo mundo sentiu. No entanto, ninguém falava nada, mas todo mundo sentiu” disse o jogador.

Chance de ser o maior da história

Apesar da derrota, o duelo entrou para a história na carreira do meio-campista. Ele estufou a rede no jogo de ida e marcou três vezes no confronto decisivo, no Maracanã. No entanto, desperdiçou uma das cobranças de pênaltis que marcaram aquele vice-campeonato. Para o jogador, caso o Tricolor tivesse conquistado o título, ele seria o maior ídolo do clube.

“Eu ia ser o maior da história. Da forma que foi, a campanha que foi. 100 mil no Maracanã, não tinha o que fazer”, salientou.

Força da torcida no Maracanã

​Durante o bate-papo, Thiago também ressaltou que até pouco tempo não tinha assistido ao jogo completo. Além disso, outro jogo marcante daquela campanha foi o triunfo sobre o São Paulo, em que o jogador relembrou com carinho e destacou a força da torcida no Maracanã.

“Eu não assistia, não gostava de ver vídeo. Às vezes conversava, mas não seguia muito. Não gostava de falar. Eu melhorei depois que assisti o jogo, vi o que aconteceu. Roubaram mesmo. O time jogou muito, o jogo inteiro correndo. Se fosse hoje era campeão. Foi o jogo e o ano da minha vida’, explicou, e em seguida finalizou:

“Aquele jogo a gente também sentiu a pressão. Não jogamos bem, ficamos mais fechados. Confiávamos muito no Maracanã. Sabíamos que aqui iríamos reverter qualquer resultado. Neste sentido, o que a gente pensava era que não podia ir jogar com o Boca e tomar “um saco” porque aí não tem como. Pensamento sempre foi jogar mais recuado e chegar em casa e passar por cima”, pontuou.

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Roberto Assaf

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