Seleção Brasileira

Tite ansioso com a estreia e misterioso sobre o time titular

Falta apenas um dia para a estreia do Brasil na Copa do Mundo do Qatar. Contra a Sérvia, no Estádio Lusail, a Seleção Brasileira entra em campo na quinta-feira (24), às 16h (de Brasília). Assim, em coletiva de imprensa nesta quarta (o capitão Thiago Silva também falou), o técnico Tite falou sobre a ansiedade pela estreia. O treinador da Canarinho tratou com naturalidade este sentimento.

“Os jogos têm um componente emocional muito forte, a estreia ainda mais. Pela expectativa que gera, é humano. Talvez isto interfira nas expectativas do que acontece no jogo. Temos o maior torneio do mundo, os maiores atletas do mundo, talvez a maior visibilidade de um esporte do mundo. Mas temos de ser o que somos na nossa essência”, disse Tite, antes do treino desta quarta-feira.

Tite, ao lado de Thiago Silva, durante a coletiva de imprensa – Nelson Almeida/AFP via Getty Images

“Ele é menor. Faço minhas as palavras do Thiago. O aprendizado pode ser teórico, mas é fundamental prático. Estou um pouco mais leve, mais em paz, mais Adenor”, disse Tite, ao ser questionado sobre a diferença da ansiedade para a estreia no Qatar em comparação com a da Rússia, em 2018.

Time titular na estreia

Durante os últimos treinamentos em Doha, no Qatar, Tite vem trabalhando com a equipe titular que enfrentará a Sérvia. No entanto, apesar das informações coletadas pela imprensa, o treinador bate o pé e afirma que não anunciará quais os jogadores começarão a partida.

“A equipe não vou definir, para não dar ao adversário a oportunidade de saber. As variações vocês sabem e não vou falar”, disse Tite, bem direto.

Veja outras respostas de Tite

Característica da Seleção Brasileira

“Adaptação às características dos atletas. Eu faço escolhas, agrado a uns e outros não. Isto é da escolha e da função do técnico, mas os atletas do meio para frente se escolheram, também. Em cada clube eles estão com protagonismo e qualidade excepcionais. E fazer este ajuste, com uma equipe equilibrada, que é a ideia. É a equipe que tem percentual de gols altíssimo, que toma com clean sheet, não tomou gols em 22 dos 29 jogos em Eliminatórias. Não acredito em encher de atacantes nem de encher de defensor. Eu entendo que o ponto de equilíbrio está no meio-campo, nas movimentações. E aí, sim, ter uma equipe equilibrada.”

Pressão pelo hexacampeonato

“Não me coloca responsabilidade de 20 anos, são só quatro (risos), de um processo todo. A história é linda e traz pressão, sim, mas a pressão que um país todo vive, apaixonado, está nas ruas. Principalmente a garotada, serve como processo educativo e o futebol também é de educação, fundamentalmente. Tem pressão, mas a tranquilidade de saber das oportunidades que surgem na vida, que sonhar faz parte. O Tostão fala isso, que é bom sonhar, então sonhamos fazer uma grande Copa e ser campeão. E se não for, fazer o melhor. Um só vai ser campeão, mas tem a sensatez e naturalidade que outras grandes seleções buscam este patamar. Pressão é inevitável.”

Derrota da Argentina serve como alerta

“É de reflexão, sim. Respeito, porque são todas seleções, mas serve como análise, sim, como reflexão. Sim. Não há grandeza, nem facilidade maior ou menor. Talvez este seja o grande aspecto. Não tem marca, não tem grife. Não tem grife. Tem orgulho de cada país em fazer seu melhor e enfrentar.”

Comemoração dos gols com danças

“Naturalidade, respeito a uma cultura, a um jeito de ser. Ela não é pejorativa em demérito a alguém. É uma característica nossa, assim como respeitamos as culturas dos países, respeitem a nossa. É alegria, o gol é o momento maior. Nosso jeito é com respeito ao adversário, mas é também um respeito a nós mesmos.”

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Lucas Bayer

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