Seleção Brasileira

Tite: ‘Nossa capacidade foi se perdendo no segundo tempo. Mas merecemos a vitória’

Tite analisou como boa a partida do Brasil na vitória por 1 a 0 sobre o Peru,  nesta segunda-feira (5/7), no Nilton Santos, que levou o Brasil à final da Copa América.  Principalmente no primeiro tempo. E que o cansaço da equipe, que fez dois jogos em três dias (um deles com um a menos), afetou o comportamento time na etapa final, quando o time acabou pressionado e com risco de perder a vantagem:

Tite dá instruções aos jogadores do Brasil durante a vitória sobre o Peru, que valeu vaga na final da Copa América – Lucas Figueiredo/CBF

“Vamos traduzir em números. Em 72 horas fizemos um jogo mais 30% pois ficamos um tempo com um a menos contra o Chile e tivemos de enfrentar o Peru. Não havia tempo hábil para recuperação. Por isso fizemos um grande primeiro tempo e a capacidade de enfrentamento foi se perdendo no segundo tempo. E isso porque fizemos um um trabalho muito cuidadoso que executamos na fisioterapia, na alimentação. Um trabalho que deu a melhor condição possível de recuperação. Por isso, quero elogiar toda a equipe pelo esforço que fizeram.”

Tite disse que, mesmo caindo de ritmo no segundo tempo, o Brasil mostrou força. Pois embota o Peru tenha criado duas ótimas chances, os brasileiros, mesmo cansados pelo curto espaço de tempo e o gramado péssimo, mereceu a vitória. Sem contestação:

“O resultado final traduziu a verdade, que o Brasil mereceu vencer? Sim. Poderia ter sido melhor? Sim. Faltou efetividade no primeiro tempo para fazer mais gols já que tivemos chances? Sim. Mas conseguimos um bom resultado e isso foi o melhor trabalho  executado em relação ao adversário, fortalece a equipe”.

O Brasil agora espera o seu adversário na final, no Maracanã, neste sábado. Será Argentina ou Colômbia, que se enfrentam nesta terça-feira, em Brasília.

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Carlos Alberto

Repórter, setorista da Seleção Brasileira, colunista e editor do Jornal dos Sports entre 1998 e 2000. Editor, colunista e editor executivo do LANCE! de 2000 a 2020, Editor-chefe do Jogada 10 desde 2020. É formado pela Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha-RJ) e participou de coberturas de 6 Copas do Mundo (4 como enviado, 1 como chefe de reportagem 1 como editor-chefe), 2 Copas Américas, 1 Eurocopa, 2 Mundias de Clubes, 1 Olimpíada e 6 Champions League.

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