Tite, após a vitória do Brasil sobre a Colômbia por 2 a 1, voltou a reclamar do péssimo estado do gramado do Nilton Santos. Para o treinador, o campo foi determinante para prejudicar o jogo das duas equipes, que não conseguiram fazer um bom espetáculo.

Tite dá instruções a Gabigol e Cebolinha, que entraram na reta final contra a Colômbia. Comandante reclamou das condições do gramado do Nilton Santos – Lucas Figueiredo/CBF

“Esse jogo não  mostrou as características  que Brasil e Colômbia têm. Todos os outros jogos entre os dois rivais que eu comandei tiveram competitividade. Mas tem de se entender o contexto: um campo muito ruim para se jogar, que prejudica todo o espetáculo e quem quer criar não consegue. É inadmissível que atletas de duas seleções de alto nível, que jogam na Europa, com ótimos gramados e fazendo um espetáculo melhor, joguem num campo com essas condições”.

O treinador seguiu explicando:

“A bola fica picotada, nervosa. A fluência fica prejudicada, pois, em vez de um tempo, é preciso dar três tempos na jogada. Pegue qualquer atleta e eles falarão a mesma coisa que eu falo do gramado. Se a gente quer um grande espetáculo, temos de dar as condições. Isso ficou muito prejudicado”, disse Tite, lamentando o pouco tempo que o gramado teve para receber o tratamento adequado para a Copa América, já que a competição veio de última hora para o Brasil.

Além do gramado, Tite disse que a Colômbia teve uma estratégia de anular a criatividade brasileira truncando o duelo. Mas as substituições surtiram efeito e a vitória tem de ser considerada importante:

“Quando a equipe sai atrás, ela tem de construir, acelerar as ações. Ap Colômbia picotou o jogo, queria tirar o ritmo. Mas os jogadores que entraram no segundo tempo qualificaram a equipe. E foi mérito dos atletas. Não entraram frios. Esse plus das substituições e o nível alto de concentração nos deram uma vitória importante.”

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