As autoridades da Espanha decidiram se movimentar após os casos de racismo com Vini Jr. A Comissão Estatal contra a Violência, Racismo, Xenofobia e a Intolerância no Esporte da Espanha anunciou, nesta segunda-feira (30), que irá punir torcedores do Real Valladolid que proferiram insultos racistas contra o brasileiro. Os ataques aconteceram na vitória do Real Madrid por 2 a 0, no dia 30 de dezembro, pela 15ª rodada do Campeonato Espanhol.

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Segundo comunicado, a polícia espanhola está recolhendo dados para poder “propor punições, que por sua gravidade terão associadas multas de 4 mil euros (R$ 22,2 mil) e a proibição de acesso a recintos esportivos por um período de um ano para cada um dos identificados”.

Na época, Ronaldo Fenômeno, proprietário do Real Valladolid, condenou a postura de sua torcida após os atos racistas contra Vini Jr.

“Lamentável, repugnante, vergonhoso, inadmissível. Racistas e xenófobos não nos representam. Vini Jr, todo meu apoio, respeito e carinho. O Real Valladolid está à disposição das autoridades para colaborar na investigação para que os responsáveis ​​sejam afastados do Clube. Não vamos permitir insultos racistas em nossa organização porque nossos torcedores não são assim e essas pessoas não nos representam”, disse Ronaldo após o ocorrido.

Vini Jr em disputa de bola com jogador do Valladolid, pelo Campeonato Espanhol – Angel Martinez/Getty Images

Racismo por parte de torcedores do Atlético de Madrid a Vini Jr

Ao mesmo tempo, o caso mais recente, quando torcedores do Atlético de Madrid colocaram um boneco pendurado pelo pescoço, simulando o enforcamento de Vini Jr, também foi analisado pela Comissão. No entanto, nenhuma punição ainda foi definida e de acordo com comunicado, a polícia “iniciou uma investigação para a identificação dos autores.”

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“Entre outras linhas de investigação, está sendo trabalhada a visualização das câmeras de vigilância do trânsito na região, assim como as imagens publicadas nas redes sociais, para punir os ‘autores destes atos desprezíveis de caráter racista, xenófobo e intolerante'”, diz a nota do CSD.

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